O deputado Jair Bolsonaro foi condenado por ter dito em uma
palestra que um referido cidadão quilombola pesava sete arrobas e que talvez
não servissem nem para procriar. A sentença foi justificada pela juíza, que fundamentou sua decisão, de que política não é piada. A multa condenatória será destinada ao “Fundo Federal
de Defesa dos Direitos Difusos”. Sim, mas se a piada do deputado rendeu multa
de R$ 50.000,00, qual seria a punição que deveria ser imposta a quem criou o tal
fundo? Se a fala foi piada, a criação de tal fundo é algo bem mais grave do que
isto.
No tempo da ignorância, em que a palavra do “coroné” era
lei e que se podia facilmente enganar as pessoas mais humildes, por estas
carecerem de informações, seria aceito que surgisse em um país subdesenvolvido,
um líder messiânico que aglutinasse as massas em torno de si e que tudo o que
falasse virava verdade, embora tudo o que tocasse virasse ouro em seu
benefício. Mas estamos em pleno século XXI e o nível de instrução dos países,
mesmo com pouco desenvolvimento, é grande. Se é difícil em um pais pobre,
imaginem em um, em que seus ex governantes jactam-se de tê-lo transformado em
um poço de cultura criando em seu território mais universidades do que todos os
últimos 3 presidentes juntos. Seria impossível o surgimento de um ser que
enganasse tanto como os que faziam nos séculos anteriores ao XX. Pois estamos
vivendo isto. Pois Lula conseguiu esta faceta. Elegeu-se presidente mentindo,
enganou o povo brasileiro e estrangeiro durante o seu governo, locupletou-se
desonestamente, a si e seus amigos e familiares, foi desmascarado e segue sendo
idolatrado como se inocente fosse, não somente por ignorantes e fanáticos, mas
por gente que mesmo com curso superior, não consegue se “desfanatizar” e
enxerga neste crápula um líder inocente.
A dicotomia e a grenalização na política só ajuda aos maus
políticos. A espinha dorsal da tripartição entre os poderes está em jogo e a
coisa fica cada vez mais primária. Se os poderes são independentes entre si e
cada um tem a sua finalidade, que cada um cumpra a sua. Atenho a dois deles, o
legislativo e o judiciário. Se o primeiro descumprir a lei maior do nosso país,
o que deve resguardá-la deve interferir e exigir o seu cumprimento. Mas só e
somente só nestes casos é que se permite a ação deste, naquele. Estão ocorrendo
precedentes de ingerência do judiciário no legislativo com uma frequência e
contundência cada vez maior. Quando o poder representativo do povo é submetido
ao gosto do que é nomeado, e este ainda age ao arrepio do que deveria
respeitar, as instituições correm sério risco.
Dividir para conquistar. Alguém, com mais de dois neurônios ativos
na massa encefálica, já fez alguma ligação com os movimentos separatistas?
Nenhum comentário:
Postar um comentário