quarta-feira, 4 de outubro de 2017

TEMPOS CONFUSOS.

O deputado Jair Bolsonaro foi condenado por ter dito em uma palestra que um referido cidadão quilombola pesava sete arrobas e que talvez não servissem nem para procriar. A sentença foi justificada pela juíza, que fundamentou sua decisão, de que política não é piada. A multa condenatória será destinada ao “Fundo Federal de Defesa dos Direitos Difusos”. Sim, mas se a piada do deputado rendeu multa de R$ 50.000,00, qual seria a punição  que deveria ser imposta a quem criou o tal fundo? Se a fala foi piada, a criação de tal fundo é algo bem mais grave do que isto.

No tempo da ignorância, em que a palavra do “coroné” era lei e que se podia facilmente enganar as pessoas mais humildes, por estas carecerem de informações, seria aceito que surgisse em um país subdesenvolvido, um líder messiânico que aglutinasse as massas em torno de si e que tudo o que falasse virava verdade, embora tudo o que tocasse virasse ouro em seu benefício. Mas estamos em pleno século XXI e o nível de instrução dos países, mesmo com pouco desenvolvimento, é grande. Se é difícil em um pais pobre, imaginem em um, em que seus ex governantes jactam-se de tê-lo transformado em um poço de cultura criando em seu território mais universidades do que todos os últimos 3 presidentes juntos. Seria impossível o surgimento de um ser que enganasse tanto como os que faziam nos séculos anteriores ao XX. Pois estamos vivendo isto. Pois Lula conseguiu esta faceta. Elegeu-se presidente mentindo, enganou o povo brasileiro e estrangeiro durante o seu governo, locupletou-se desonestamente, a si e seus amigos e familiares, foi desmascarado e segue sendo idolatrado como se inocente fosse, não somente por ignorantes e fanáticos, mas por gente que mesmo com curso superior, não consegue se “desfanatizar” e enxerga neste crápula um líder inocente.

A dicotomia e a grenalização na política só ajuda aos maus políticos. A espinha dorsal da tripartição entre os poderes está em jogo e a coisa fica cada vez mais primária. Se os poderes são independentes entre si e cada um tem a sua finalidade, que cada um cumpra a sua. Atenho a dois deles, o legislativo e o judiciário. Se o primeiro descumprir a lei maior do nosso país, o que deve resguardá-la deve interferir e exigir o seu cumprimento. Mas só e somente só nestes casos é que se permite a ação deste, naquele. Estão ocorrendo precedentes de ingerência do judiciário no legislativo com uma frequência e contundência cada vez maior. Quando o poder representativo do povo é submetido ao gosto do que é nomeado, e este ainda age ao arrepio do que deveria respeitar, as instituições correm sério risco.


Dividir para conquistar. Alguém, com mais de dois neurônios ativos na massa encefálica, já fez alguma ligação com os movimentos separatistas?

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