Eu gostaria de saber
até onde iria a convicção ideológica de um militante que apoia o atual governo,
se não houvesse nenhuma destas entidades: ONGs, CUT, MST, CNBB, ou que alguma
destas entidades deixasse de receber polpudas verbas do governo. Ficariam,
creio, somente os artistas. Mas estes também sumiriam, se lhes fossem suprimido
os patrocínios da “democrática” Lei Rouanet.
O papel higiênico
que Lula usa tem nome, sobrenome, endereço, CPF, fala, ouve, mas parece que é
desprovido de sentimentos. Nenhum dos pedaços, do rolo que ele está usando, foi
capaz de dizer de quem é o traseiro que eles estão limpando. A maioria das
pessoas que se aproximam deste cidadão sabem que podem, uma hora ou outra, ser
usado para justificar ou fazer um serviço sujo. Mas mesmo assim o procuram, o
custo final é incerto, mas talvez, aos que não tenham caráter, compense.
José Carlos Bumlai,
talvez um dos últimos pedaços do rolo do papel higiênico que Lula usa para
limpar suas defecadas, recebeu dinheiro de Fernando Baiano, R$ 2.000.000,00
porque estava em “dificuldades financeiras” segundo alegou. Um mês depois
comprou um empreendimento de R$ 152.500.000,00. Não tem lógica, mas o que vale
mesmo é o que o Lula vai dizer sobre isto.
Ficou famoso o ato
do presidente Obama, logo após entrar em uma aeronave, voltar para cumprimentar
o soldado que o prestava continência. Alguns atos se prestam mais como exemplo
do que o fato em si. O nosso país está sofrendo uma crise econômica causada por
motivos que já foram por demais explicitados. A presidente Dilma veio a região
sul prestar solidariedade aos atingidos pelas enchentes. Pouco mais do que
prestar solidariedade e a liberação do FGTS, dinheiro este que não é seu, a
presidente pode fazer, pois não existem recursos para poder amparar os
necessitados. Não é falta de vontade, é falta de recursos mesmo. O ato
simbólico que o governo fez, para demonstrar austeridade, foi a integração de
ministérios e o corte de alguns cargos de confiança. Este foi postergado para o
futuro e aquele não resultou em nenhuma economia e sim só simbologia, tal qual
o ato do presidente dos EUA. Mas um ato que seria simbólico e de efeito
econômico, seria, por exemplo, se deixássemos de enviar a Cuba os ¾ dos
salários dos médicos cubanos e lhes pagassem integralmente seus proventos para
que eles aqui consumissem. Mas não no ato da presidente não houve nem
simbolismo significativo em dispêndio pecuniário, só marketing mesmo. Tudo isto
coberto pela mídia golpista.
Os três candidatos a
presidência na Argentina são ou foram, ou kischireistas ou peronistas. Segundo
estudos de analistas políticos argentinos é impossível governar o país sem o
alinhamento com estes setores. Os sindicatos inviabilizariam qualquer governo
fora deste eixo. Qualquer semelhança com o que vivemos no nosso país, não é
mera coincidência.
Se uma mentira, mil vezes repetida termina sendo aceita
como verdade, também é fato de que uma verdade se é repetida tantas vezes é
porque carece de veeracidade. Serve como exemplo o mantra do Partido dos
Trabalhadores referente as doações a campanha da presidente Dilma às eleições em
2014. “As doações são legais e declaradas a justiça eleitoral”.
Não
creio que a liberação, ou não das drogas, deva ser alvo de tanta discussão. A
princípio sou contra, mas sou ainda mais contra ter de pagar para que haja um
tratamento para drogados. O Estado ao se declarar incompetente para coibir o
uso se acha responsável por isto tendo que assistir os viciados. Seria menos
oneroso a sociedade se liberasse o uso e se isentassem a sociedade de arcar com
as consequências dos danos causados pelo uso da droga.
Haverá
cortes drásticos nos planos de assistência social prestados pelo Governo
Federal este ano. O argumento que resta ao PT é dizer que se fosse o PSDB, os
cortes seriam muito maiores. Seriam mesmo.
Afonso Pires Faria,25 de outubro de 2015.
A convicção ideológica milita nos dez centímetros da salsicha no pão do cão. Muitos, que nem se imagina, terão papel sujo grudado na testa, e devido ao tamanho da fila, pode faltar papel. Fernando Baiano avisa, Lula, esse são "outros quinhentos". Confiamos mais no Presidente Norte-Americano pois o Sul-Americano não nos apresenta essa perspectiva. Da mesma forma, os Argentinos, deveriam voltar-se para sua história e exigir que Florescece Mitres e Urquizas por lá, estes construíram, todos os demais fizeram o contrário. O paternalismo estatal não permitiria iniciar o baile sem encontrar que pagará a conta.
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