- O ex-presidente Lula fez
uma intervenção branca (se é que da para falar em cor que não seja vermelho, ao
referir-se a este cidadão) no governo da presidente Dilma, com o intuito de
salvá-la da degola. Se der certo ele sai com as glórias de ter tido sucesso, se
não, sairá igualmente glorificado por ter tentado salvar. Este é o Lula, o
mussum ensaboado.
- A presidente Dilma, referindo-se aos
índices de inflação falou que está vendo uma luz no fim do túnel. Concluo,
então, que o fim está próximo, pois ninguém suporta o impacto de um trem em
sentido contrário.
- No sistema presidencialista, em que a
figura do presidente se funde em chefe de Estado e de Governo, o país correrá
um risco proporcional a falta de escrúpulo da pessoa que ocupa este cargo. Se
não souber, ou não quiser discernir quando é um ou quando é outro, as chances
de fracasso institucional, é certa. Nos governos do PT não houve nenhuma
separação entre governo e estado e o país enveredou em fazer negócios somente
com quem lhes era ideologicamente simpático. Preferimos o Mercosul com países
como Argentina, Bolívia e Venezuela, preterindo os da União Europeia. Os frutos
aí estão.
- Vejam só o que eu sou obrigado a ouvir
quando o único canal que está transmitindo o jogo do Brasil é a Globo e o
narrador é ele. O Brasil perdeu “do” Chile. Em “pleno” estádio Nacional
“completamente” lotado, vendo o jogador tocar a bola “de” lado. É dose. Ah, a e
o jogo foi 1 x 0 e não 2 x 0, pois o primeiro gol deveria ser anulado porque o
Galvão narrou que o jogador deu um “tapa” na bola. E também não acreditem
quando o narrador fala que o jogador “saiu com bola e tudo”, em 90% das vezes
quem sai é só a bola e o jogador fica em campo, bem como foi narrado no jogo do
Brasil que no segundo gol o jogador entrou com bola e tudo. Eu vi: o jogador
não entrou. E ele é considerado o melhor narrador de tudo.
- Não em nome da governabilidade, mas a fim
de se manter no poder, mesmo sem ele, a presidente Dilma autorizou os ministros
a abrirem as porteiras para abrigar nos ministérios, segundos e terceiros
escalões. Prometeu também liberação das emendas parlamentares para os deputados
gastarem a vontade dinheiro que não existe. Assim pode não haver afastamento da
presidente, mas ela, que já não governa, passará a ser governada, mais ainda do
que já é. Uma vergonha.
Afonso Pires Faria, 10 de
outubro de 2015.
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