sábado, 10 de outubro de 2015

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.

                            -  O ex-presidente Lula fez uma intervenção branca (se é que da para falar em cor que não seja vermelho, ao referir-se a este cidadão) no governo da presidente Dilma, com o intuito de salvá-la da degola. Se der certo ele sai com as glórias de ter tido sucesso, se não, sairá igualmente glorificado por ter tentado salvar. Este é o Lula, o mussum ensaboado.

                         -   A presidente Dilma, referindo-se aos índices de inflação falou que está vendo uma luz no fim do túnel. Concluo, então, que o fim está próximo, pois ninguém suporta o impacto de um trem em sentido contrário.

                        -    No sistema presidencialista, em que a figura do presidente se funde em chefe de Estado e de Governo, o país correrá um risco proporcional a falta de escrúpulo da pessoa que ocupa este cargo. Se não souber, ou não quiser discernir quando é um ou quando é outro, as chances de fracasso institucional, é certa. Nos governos do PT não houve nenhuma separação entre governo e estado e o país enveredou em fazer negócios somente com quem lhes era ideologicamente simpático. Preferimos o Mercosul com países como Argentina, Bolívia e Venezuela, preterindo os da União Europeia. Os frutos aí estão.

                         -   Vejam só o que eu sou obrigado a ouvir quando o único canal que está transmitindo o jogo do Brasil é a Globo e o narrador é ele. O Brasil perdeu “do” Chile. Em “pleno” estádio Nacional “completamente” lotado, vendo o jogador tocar a bola “de” lado. É dose. Ah, a e o jogo foi 1 x 0 e não 2 x 0, pois o primeiro gol deveria ser anulado porque o Galvão narrou que o jogador deu um “tapa” na bola. E também não acreditem quando o narrador fala que o jogador “saiu com bola e tudo”, em 90% das vezes quem sai é só a bola e o jogador fica em campo, bem como foi narrado no jogo do Brasil que no segundo gol o jogador entrou com bola e tudo. Eu vi: o jogador não entrou. E ele é considerado o melhor narrador de tudo.

                        -   Não em nome da governabilidade, mas a fim de se manter no poder, mesmo sem ele, a presidente Dilma autorizou os ministros a abrirem as porteiras para abrigar nos ministérios, segundos e terceiros escalões. Prometeu também liberação das emendas parlamentares para os deputados gastarem a vontade dinheiro que não existe. Assim pode não haver afastamento da presidente, mas ela, que já não governa, passará a ser governada, mais ainda do que já é. Uma vergonha.
Afonso Pires Faria, 10 de outubro de 2015.


Nenhum comentário:

Postar um comentário