sexta-feira, 9 de outubro de 2015

CONTRA O IMPEACHMENT.



                            Não que eu considere golpe a retirada de um presidente do seu cargo. Não o que eu acho é que mesmo sendo legal, legítimo e moral, é desrespeitoso para com aqueles que escolheram ser governado por uma pessoa e um tipo de governo, tenha a sua vontade não atendida. Assim como eu acho que as pessoas que cometem algum delito, tem de pagar por ele, acho que, se abreviarmos o sofrimento que devemos passar por uma má escolha, dará ao eleitor a impressão de que tem o direito de errar a vontade que o seu erro será corrigido. Não, definitivamente não. A retirada do atual governo do poder, não resolverá os problemas econômicos e financeiros do Brasil. O que ocorrerá é que outro governo será o responsável por sanar os erros cometidos no passado com medidas amargas e será culpado por isto. O sofrimento a que está fadado o nosso povo independerá de quem estiver governando. Cabe a este partido que desrespeitou a, já pouca inteligência do povo brasileiro, o bônus, mas também o ônus pelos atos cometidos no passado. Colheu os frutos, se reelegeu, agora justifique e aplique, ou tente aplicar, tudo aquilo que foi prometido quando estava no palanque. Não sou anti golpista, sou sim, anti a não punição exemplar daqueles que nos colocaram nesta situação. Eles sabiam perfeitamente o que estavam fazendo, agora que pague pelos erros. Não estou querendo punir o povo brasileiro com mais três anos e meio de um governo incompetente, estou sim querendo livra-los de um período negro na história do país em que será praticamente impossível tomar medidas corretivas na economia, tendo na oposição CUT, MST, PT e toda a leva de partidos e movimentos sociais que apoiam o atual governo. Estes, ao não serem alimentados com polpudas verbas, se revoltarão e irão as ruas, e não será com a passividade dos atuais manifestantes. Quem conhece o modus operandi destes movimentos sabe muito bem do que eu estou falando. Não vamos dar um tiro no pé. O sofrimento de três anos é melhor do que ver nas eleições de 2018, o ex-presidente Lula ser aclamado nas urnas como o novo salvador da pátria. Não será necessário nem fraudar as eleições, ele se elege com toda a facilidade fazendo o discurso que melhor cabe a um demagogo, o da mentira e da promessa fácil. E o pior de tudo, não será um governo igual ao seu primeiro mandato em que adotou políticas responsáveis, seguindo, à risca, os ditames neo liberais com a batuta do ministro Antonio Palocci, será isto sim um governo de recuperação da política “progressista” já de cara, com as regras ditadas pela turma da Fundação Perceu Abramo. Rezem para que isto não aconteça. E para acontecer, basta tiraram a Dilma do governo. Haverá, dois anos após a posse de Lula, choro e ranger de dentes. Eu avisei antes e estou avisando agora.
Afonso Pires Faria, 09 de outubro de 2015.

“O fato de que tantos políticos bem sucedidos são uns mentirosos sem vergonha não é apenas um reflexo deles próprios, é também uma reflexo de nós mesmos. Quando as pessoas querem o impossível, apenas os mentirosos as podem satisfazer.”  Thomas Sowell

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