quinta-feira, 1 de outubro de 2015

UM TEXTO E DOIS "TESTÍCULOS".

Em um debate se utiliza algumas táticas de retórica com fins de desestabilizar o adversário. Uma muito eficiente é a dissimulação, atribuindo ao seu oponente, defeitos que são seus e não dele. Na obrigação de defender-se, o acusado perde boa parte do tempo em que deveria estar acusando, defendendo-se. Pois o partido do governo esta se utilizando sistematicamente desta tática. A presidente Dilma falou que existe gente que torce, para o “quanto pior melhor”. Quem conheceu o PT da oposição sabe com que maestria ele utilizava esta tática. Nem a Constituição de 1988 quis assinar. O ex presidente Lula acusa os manifestantes de insuflar o “nós contra eles”, como se esta não fosse a bandeira da ideologia que ele representa, tentando dividir o país em classes, criando cotas e estimulando movimentos à luta. A própria presidente disse que não respeita um delator, sendo que ela mesma foi quem assinou a lei que legitima este instituto.  E, enquanto o país seguir gastando fortunas na educação errada do nosso povo, esta tática mentirosa vai dando certo. O povo desinstruído, gosta de ouvir o que lhe soa bem aos ouvidos e de engolir somente o que lhe é palatável. A verdade dói-lhe, pouco importando de que a mentira cobra um preço amargo. Estamos vivendo isto agora, mas o “gado” já terá esquecido até as próximas eleições.  

A implantação do socialismo na América Latina está programada para se efetuar em etapas. Existe um tempo para que cada espaço seja conquistado. A hierarquia é Cuba, Venezuela, Argentina e por último o Brasil, que até então somente vem servindo de “cofre forte” do esquema. Pois não é que, surpreendentemente, nas palavras do chefe do exercito, o Sr. João Pedro Stédile, ficamos sabendo que o nosso país queimou duas etapas e “já somos Cuba”.

Definitivamente não é turbinando os erros cometidos no passado, que vamos corrigi-los. O segundo governo Lula e o primeiro de Dilma investiram no consumo e no não cumprimento da responsabilidade fiscal, criada pelo governo do PSDB. Os frutos colhidos estão aí para todos verem e existe uma tímida tentativa de corrigir o rumo das coisas. Mas existe uma ala, a mais radical do PT, que é adepta de aprofundar os gastos. Tem razão a manchete de um semanário inglês ao completar uma manchete que se referia ao Brasil,: “No fundo do poço”, com “e continua cavando”.

Afonso Pires Faria, 01 de outubro de 2015.

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