Vamos colocar as coisas nos seus devidos lugares e separar as
crianças das gentes grande. Desde já esclareço que não tenho bandido de
estimação. E existem vários políticos fazendo crimes de todos os calibres e
utilizando-se de todos os subterfúgios possíveis e impossíveis para tirar
vantagem para si. Manobras lícitas e ilícitas são feitas por debaixo e por cima
dos panos para se manterem no poder com métodos nem sempre honestos. O fato de
um deputado votar contra o seu partido em um projeto visando no futuro receber
votos para uma proposta sua, pode não ser uma atitude muito bem vista por seus
eleitores e nem pelos partícipes da sua agremiação, mas este ato não causa
nenhum dano ao erário público e talvez até tenha vindo a beneficiar pessoas
mais necessitadas. Existem várias manobras sendo feitas por parlamentares para
tirarem vantagens para si, para os seus ou até mesmo para a sua região em
detrimento de outra. Estas atitudes, nada tem de ilícitas, algumas são amorais
até, mas ilícitas mesmo não. Ocorre que, desonestamente alguns as colocam em um
mesmo patamar de outros atos governamentais que, para benefício pessoal ou de
seu partido, causam prejuízo ao erário. Como exemplo dois casos que são
considerados como iguais e nem similares são. Podemos discordar da existência
das ementas parlamentares, achar que é injusto um deputado receber polpudas
verbas para aplicar em obras que nem sempre são tão relevantes. Mas considerar
que um deputado recebeu esta verba e outro não, não quer dizer que o dinheiro
foi subtraído do Estado. Está verba está no orçamento e tem de ser utilizado
por um ou por outro. Este foi a manobra utilizada pelo Temer para persuadir os
deputados a não autorizar a abertura de processo contra ele. Agora alguém
receber propina para viabilizar uma obra que sabidamente é desnecessária, causa
sim prejuízo a nação e é um ato abominável. E este foi o caso, por exemplo, da
compra de uma refinaria por um valor avultado, com fins escusos e com um enorme
prejuízo a nação, enquanto as emendas parlamentares que foram destinadas a
parlamentares favoráveis ao atual presidente, tiveram destinos diversos, mas
não foram destinados, por exemplo, a manutenção de uma emissora de TV com fins
exclusivos de turbinar a candidatura do Lula por exemplo. Mais uma vez eu alerto para não aceitarmos
este tipo de provocação deixando-se comparar manobra política com crime de lesa
pátria.
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