sexta-feira, 7 de outubro de 2011

EU DOU O PEIXE E A VAQUINHA.

A máxima diz que o importante e benéfico é ensinar a pescar e não dar o peixe. Esta atitude seria a ideal e o que vemos todos os políticos pregar. Mas o que vemos na prática é exatamente o contrário. Senão vejamos: O “bolsa família”, que é uma excelente forma de tirar o povo mais carente da miséria, peca aí. Não estaria na hora de cobrarmos uma contra partida dos beneficiários de tal programa, para colocarmos em prática o que se apregoa no nosso ditado? Teríamos outra forma de fazer com que este benefício, utilizado pelo governo atual, copiado do anterior, não incorresse no contraponto da máxima do “dar o peixe”. Poderia o governo impor um prazo de concessão ao beneficio, findo o qual, o beneficiário, seria excluído do programa.

            Em outra história, conta-se que uma família muito humilde, tinha como única fonte de alimentação, uma vaquinha que lhes dava leite. Dela toda a família sobrevivia. Por uma fatalidade, um dia, a vaquinha morreu e a família teve que achar outro meio de sobrevivência. Teve que plantar, criar animais e trabalhar para o seu sustento. Incrivelmente, prosperaram.

            Pelas nossas leis vigentes, um presidiário, beneficiado pelo “bolsa reclusão”, com dois filhos, tem um rendimento maior que um soldado da brigada militar, que arrisca a vida para proteger o cidadão de bem.

            Um criminoso, desertor que tentou implantar um regime comunista no nosso país, tem a sua família indenizada e é homenageado com nome de rua, já as suas vítimas, nada recebem, e os que tentaram evitar os crimes, são considerados vilões.

            No nosso país é assim, quem recebe o peixe ganha mais do que quem pesca e paga imposto quando vende o produto. E vive melhor quem tem a vaquinha que lhe dá o leite, do que quem trabalha para produzir alimentos.

Afonso Pires Faria
Caxias do Sul-RS, 01.10.2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário