domingo, 27 de agosto de 2017

POLÍTICA (gem).

É um crime o que o Estado faz com os seus cidadãos cobrando-lhes impostos. Quando estes são vultosos o crime é maior. Um incremento em suas cobranças é de uma desumanidade descomunal. Mas apesar de termos presente que estes são os maiores malefícios que um governo pode fazer aos seus cidadãos, arrisco-me a dizer que tem um pior ainda: a isenção da cobrança destes. Quando se abre mão de uma receita de um determinado grupo, certamente outro terá que pagar em dobro, e é justamente aquele que tem pouco poder de barganha para fazê-lo; o mais humilde e mais pobre.

Seria cômico, se não fosse cômico mesmo. O Lula em campanha, ops, ato falho, em peregrinação pelo nordeste brasileiro tem como seus comparsas, ops, não seria bem este o conceito, Renan e Sarney. É visível o constrangimento de Luís Inácio quando se refere a eles nos palanques em que discursa, tendo que elogiar quem ele antes criticou, depois elogiou novamente criticou e agora elogia novamente. Tudo isto com o olhar complacente de todos os jegues, ops errei, ou não, que o aplaudem.

É legitimo e democrático que se faça a divulgação dos programas partidários, para que o povo menos esclarecido tome conhecimento de seus pleitos. Isto é fato e é verdadeiro. Sob este prisma usou-se, até agora verbas públicas para se fazer este ato democrático. Acontece que o povo está se dando conta de que toda a divulgação e informação efetuada por estes programas são totalmente falsas e ilusórias, não passam de peça de ficção e quanto mais falsas, mas caras elas custam. A “Lei Falcão”, que permitia que a propaganda eleitoral se restringisse a simples fotografia do candidato com o seu currículo, era muito criticada por ser considerada antidemocrática. Não precisamos chegar a tanto, mas com os recursos  tecnológicos atualmente disponíveis é possível se fazer divulgação de programas e propostas de partidos com um custo ínfimo. A redução de partidos para no máximo cinco com direito a verbas, reduziria o custo de divulgação na dita propaganda gratuita na televisão. Esta é necessária sim, mas se fosse reduzida a uma informação institucional e não comercial como é agora, faria com que seu custo fosse reduzido a pó, comparado ao que se gasta atualmente. Mas, sob o guarda-chuva da necessária divulgação dos programas partidários, se faz propaganda enganosa para todo o povo, e esta ilude principalmente o povo de menor cultura, e é aí que os partidos com propostas mais populistas conseguem atingir o seu objetivo.


Qualquer cidadão que tenha uma vez sequer votado no PT, PP, PMDB ou PSDB, não pode se queixar da situação em que se encontra o nosso país, afinal de contas são eles os sabidos responsáveis pela atual situação do nosso país. Porem pode ser perdoado por isto, alegando ignorância de suas reais intenções. Mas quem, nas próximas eleições voltar a fazê-lo, merece arder no fogo do inferno. 

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