Tanta são as leis
existentes no nosso país que é praticamente impossível um cidadão, vez por
outra, não incorrer em uma infração. A impunidade é um estimulo para que se
pratique crimes. Inicia-se com um de pequena monta, como por exemplo, jogar um
papel de bala no chão de uma rua qualquer de Caxias do Sul. Esta lei é
descumprida diariamente por muitos caxienses, não porque eles sejam
transgressores, é porque, além de serem desleixados, ignoram a existência de
uma lei, que criminaliza esta atitude. É lei, acreditem, e sujeito a multa.
Como não se punem estas pequenas infrações, as maiores, ficam também ignoradas
ou servem como argumento para que, já que não se pune um, que não se puna os
outros também. O excesso de leis é um convite ao seu desrespeito. Por isto,
quando acusam um deputado ou senador de não ter apresentado nenhum projeto de
lei, vejo nele um potencial merecedor de meu voto, e não ao contrário do que o
“povaréu”, classifica como benéfico.
O que me deixa
contrariado é a dissimulação. Gente que se diz defensor dos direitos humanos,
da democracia e da livre manifestação, não poupa seus adversários,
utilizando-se de métodos que vem totalmente de encontro a estes princípios. Defender
regimes com atitudes totalmente ditatoriais como Cuba e Venezuela, em nada
depõe a favor da democracia. Não acho simpático demonizar um ou outro regime de
governo. Posso ter minhas preferências mas devo respeitar a dos outros. Somente
me recuso a argumentar com quem se diz democrata e defende a ditatura e o
comunismo. Uma total incoerência que faz com que qualquer tentativa de diálogo
se desfaça. Se tu és simpático a ditadura, respeito o teu direito de livre
pensar, mas tenha a hombridade de assumir esta posição e não de se esconder
atrás de um escudo diametralmente ao oposto de teus princípios.
Se um macaco pode subir em uma árvore e um humano também pode,
pode-se concluir que uma garrafa possui cheiro. Esta, para mim foi a lógica
utilizada pelo STF, para concluir que como uma união estável pode ser
considerada como casamento, o fato de duas pessoas do mesmo sexo conviverem
juntas, isto lhes dá a legitimidade de serem consideradas como se de sexo
diferente o fossem, e assim fosse permitido o casamento entre eles. Assim
também agiu o STJ, ao condenar um deputado a indenizar uma deputada que
defendia estupradores, por dizer que não á estupraria, como se isto fosse um
estímulo ao estupro.
Eu não me importo se esqueceram os crimes
cometidos pelo Lula e estão perseguindo outros políticos que não do PT.
Enquanto a Lava Jato estiver prendendo bandido, para mim não interessa a ordem
dos crimes cometidos e nem a que partido pertençam.
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