segunda-feira, 24 de abril de 2017

SEMPRE DESCONFIAR.

               Vamos falar de direitos? Primeiro de tudo gostaria que o leitor entendesse que se tem direito a algo é porque se conquistou por méritos, ou se pagou para isto. Somente tem direito a exercer a profissão de médico, quem estudou e cumpriu os requisitos parar exercê-la. Assim é juiz, engenheiro, advogado etc. Para eu me aposentar tenho que pagar durante um determinado tempo e um valor pelos quais serão feitos os cálculos do que  farei jus a minha remuneração. Para eu conseguir ser atendido por um médico do sistema público de saúde terei que entrar em uma fila para, na ordem, receber a referida prestação. Qualquer benefício concedido fora dos parâmetros normais, deixarão de ser classificados como direitos e passam a ser chamados de privilégios. Alguns privilégios são facilmente assimilados pela população por motivos culturais ou mesmo humanitários como o caso do idoso e do deficiente. O problema é que o número de aceitos culturalmente como merecedores destas lisonjas deve ser reduzido para que não se faça da exceção, uma regra. É o que está ocorrendo no nosso país, que tem como cultura o “jeitinho”. O filho do agricultor e a mulher se aposentam mais cedo, mesmo que esta viva mais que o homem e aquele não tenha contribuído para tanto. O negro tem direito a cotas porque pretensamente um familiar seu possa ter sido escravizado por uma família do qual o preterido nem sequer tenha notícia de qual seja. Todos são iguais perante a lei, mas uns são mais iguais que os outros conforme pregava Jorge Orwell, na sua obra “A Revolução dos Bichos”, e isto acontece com as pessoas que adquirem algum poder. Mas ninguém escolhe envelhecer, nascer mulher, filho de agricultor ou negro e os seus beneficiários são meros coadjuvantes de leis porcas. Mas quando se passa do privilégio absurdo a algo mais grave do que isto é sinal de que temos que tomar alguma atitude. Qual será a próxima classe a receber o beneplácito do resto da sociedade, quando se tenta aprovar uma lei ou norma que garante ao bissexuais, lésbicas ou trans, o direito de nem em fila entrar para ser atendido, em um local onde outros reles mortais estão a esperar. O que justifica tamanho absurdo e o que isto está a sinalizar é uma incógnita. Sim, um mistério para uns, para os que estudam não. É de uma certeza matemática. Estão a tentar desvirtuar o que ainda há de sensato e moral no mundo.

“Pergunta que não quer calar: Até quando o petista Zé Dirceu aguentará calado na prisão sem abrir o bico e entregar todos àqueles que hoje, ainda fora dela, devem estar rindo dele?”


Um comentário:

  1. Pois eu te digo uma coisa.
    No meu padrão, que traz uma coisa mas antiga, quem fura a filha vai para fora dela.
    Há, pois meus casos são na maioria de urgências e emergências, um respeito maior pois ninguém quererá entrar nessa fila.
    Quanto aos idosos e portadores de deficiências, atende-los antes é sinal de educação resguardadas as proporções e a própria educação.
    E, preconceitos a parte, desconheço outros necessitados de nosso trabalho.
    Seja bicha ou sapatao, ainda serão considerados pela idade, sexo e local na fila.

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