O jornal “Pioneiro” de Caxias do
Sul em seu caderno “Almanaque” do dia 15-16 de abril, publicou uma reportagem
de autoria da jornalista doutora em letras Juliana Rossa, que mostra a cultura
dos senegaleses. Para melhor vislumbrar o que levou este povo a migrar para
diversos países. Para isto, passou um período no país africano. Em uma parte da
reportagem, ela descreve o que lá viu, e relata que “não existe situação de
pobreza extrema.........O que se percebe é a falta de estrutura, por exemplo,
de serviços públicos”. A conclusão que eu tiro desta colocação é que a quase
total ausência do Estado na vida das pessoas, não causa nenhuma situação de
pobreza, muito pelo contrário, estimula o que ela informou, do estímulo “de um
auxilio mútuo entre parentes, amigos e vizinhos”. Comparem a situação de outros
países em que o Estado, de forma paternalista, arvora-se a cuidar da pobreza,
fazendo a distribuição “justa” segundo os seus ditames.
Se o PSDB e o PT, tendo como
parceiro o PMDB e com a conivência do PP, PTB e outros, quase faliram o Brasil
com o inchaço do Estado, não é votando na Rede e PSOL, que pregam mais Estado
ainda, que vamos solucionar o problema. Por favor senhores eleitores de 2018,
tenham isto presente na hora que forem votar para escolher o seu presidente.
O período de trinta anos, e uma
declaração de quem contribuía com os seus crimes, foram suficientes para grande
parte dos admiradores de Lula perceber que ele era, na verdade, um crápula e
não um herói. Que tempo e que fatos ainda serão necessários para que o restante
dos enganados abram os olhos?
A única saída para o nosso país é
a “dictadura”. Sim ditadura com o “c”. Essa, a clássica intervenção de um poder
maior para o fim precípuo de solucionar um problema urgente como uma guerra ou
calamidade pública. Nosso país encontra-se classificado no segundo caso. Temos
que mudar os nossos governantes e, o povo, que seria o representante nos
ditames democráticos, já demonstrou em todas as vezes que foi chamado a isto,
não ter as mínimas condições de fazer as escolhas. Os fatores que levaram a
isto são muitos: poder econômico superestimado na mão dos políticos, que o usam
para fins pessoais, e uma incapacidade intelectual do povo para fazer as
escolhas. Insistir na democracia em um país como o nosso é como o cachorro
correr para pegar o rabo. Insisto que não é uma ditadura de um dos poderes e
sim uma ditadura clássica medieval, com poderes amplos por um tempo determinado
para solução dos nossos problemas. Outra forma é temerária.
A nossa arcaica CLT, foi criada
para incentivar a urbanização do nosso país, tendo em vista que, na época 70%
da população era rural e se necessitava de mão de obra na indústria, para a sua
implementação. Para tanto, foram criados direitos inflados, para que se
tornasse esta migração possível. Passados 75 anos e o “povaréu” ainda acha que
a sua alteração é retrocesso. Este excesso de direitos impede que o empregador,
muitas vezes, em dificuldades financeiras, adeque seu quadro funcional, o que
muitas vezes o leva a falência em um curto período de tempo. Também impede que
nos tempos de bonança, ajuste para mais o salário de seus funcionários por isto
causar um direito adquirido que nunca mais poderá ser retirado do trabalhador.
Prejudica-se assim, duplamente o trabalhador, não podendo lhe dar benefícios ou
fazendo com que fique desempregado, e não possa recuperar seu trabalho, pois a
empresa faliu.
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