quarta-feira, 20 de abril de 2022

SACRIFICARÃO O "CORDEIRO"?

 

Diz o ditado que “o bode quando recua, dá a marrada mais forte” Pois volto. Apenas pensar e colocar seu pensamento em um texto mesmo dizendo explicitamente que não deseja que isso aconteça, nos tempos em que vivemos pode ser perigoso, tendo em vista que o Xandão ainda está bem vivo e comandando a turba. Defesa prévia feita, vamos aos fatos: Segundo se desenha a nossa corrida eleitoral, o atual pré-candidato petista não será candidato até o final do pleito. Sairá deixando o seu lugar para um representante que tenha condições de derrotar o atual presidente. Será um candidato limpinho, deve também usar barba, mas não pode ser muito bruto, que represente uma grande parcela do povo, que ainda não tenha o seu nome envolvido em grandes escândalos de corrupção, que já tenha algum cargo executivo, e por fim que tenha nome de homem e sobrenome de um líquido branco de origem bovina. Já escolhido o futuro herói, resta saber quando e como será feita a desistência do “boi de piranha”. Uma doença, um ato de desprendimento sincero por parte do antigo postulante ao cargo, ou talvez algum fato inesperado e trágico que obrigue a colocação de outro no seu lugar? Se for este o método escolhido, as justificativas já estão sendo plantadas. A vítima, já vem dando sinais de que teme por sua vida, tem medo de um atentado e por isso não sai às ruas. Antes era a pandemia, agora a desculpa e esta. Talvez mais verdadeira. A quem será atribuída a culpa da tragédia já está escolhido e não precisa de muito esforça para se imaginar quem seria. Não será certamente, pois isto só prejudica este e beneficia o outro. Isto é fato. O cordeiro já sabe que será sacrificado. Já está na pira e o algoz com o punhal na mão esquerda. Este, já obteve sucesso em outras empreitadas e sabe que pode se eximir da culpa, por mais evidente que sejam as provas contra si. Precedentes para lhes darem confiança para execução do trabalho sem que sejam punidos, não faltam. Seguros, então falta o quê? Penso que escolherão a hora certa. E não me venham acusar de desejar que isso aconteça. Sei perfeitamente que esta é uma das únicas chances que tem a turba de vermelho de chegar ao poder novamente. Portanto saibam que eu temo muito que isso aconteça. Desejo do fundo do meu coração que, aquele que tanto mal nos causou, não seja sacrificado para um fim tão nefasto. Ele já fez a sua parte. Tivessem escrúpulos eu teria certeza de que não lhe causariam mal. O problema é que esta gente carece de qualquer sentimento benigno.

Afonso Pires Faria, XX.IV.MMXXII. 

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