sexta-feira, 22 de abril de 2022

É PARA O INFERNO SIM.

 

Oh Barros! Por que usas este teu tom de voz aveludado para proferires tantas imbecilidades? Por que arvora-te em julgar, se quando tivestes a oportunidade de fazer escolhas, as fizeste de forma torpe e diametralmente opostas ao que reza o bom senso e a justiça. Olhe para o seu passado recente. Ficastes ao lado do Batista, quando até as pedras sabiam de sua índole assassina e de seu passado de mal feitos já julgados e não executados por obra de si e daqueles que o guindaram ao lugar que hora ocupas. Porque oh Barros, louvaste um João demoníaco, quando era visível as suas obras malignas que de divino nada tinha? Pois agora, ocupando um cargo do qual não és digno, tenta convencer o povo de que tu és justo e que defende o bem e a verdade, quando na verdade, quando tivestes a oportunidade de fazê-lo, preferiu o mal e a mentira. Estás tu a infectar o cesto de maçãs podres do local onde habitas, ou este lugar é próprio e digno de gente da tua estirpe? Não tens o abjeto ser, direito de abrir a boca para designar o que é verdade e nem apontar este dedo sujo de sangue para designar quem é culpado. Nem um presidio de alta periculosidade seria digno de receber uma criatura tão despida de valores como tu. Que a justiça Divina se cumpra e que tenhas o fim de vida que mereces e que, quando ela se extinguir, o lugar que vá a tua alma tenha a cor dos partidos que defendes e a temperatura de uma caldeira de fundição de aço. E que aqueles para que prestas teu porco serviço aqui na terra, sigam para o mesmo caminho que irás.

Afonso Pires Faria, XXII.IV.MMXXII. 

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