Pois o Partido dos trabalhadores pediu e a
Carminha atendeu. Ela determinou que a PGR se manifestasse a respeito de um
possível crime de responsabilidade do Presidente da República e seu Ministro da
Justiça, por eles participarem de uma manifestação nos EUA, em que tinham
conhecimento da participação de um jornalista que lá estava exilado, acusado de
um crime. Acontece que o Bolsonaro, ao contrário do nosso ministro “cabeça do
ovo”, não se submete ao ridículo. Este pagou mico ao pedir a justiça daquele
país que prendesse o jornalista, acusado de um crime que naquele país inexiste.
Agora imaginem se a moda pega. Se todo o cidadão fosse, de fato obrigado, a dar
voz de prisão a um cidadão que estivesse em uma aglomeração. A nossa suprema (nem
um pouco suprema) corte, age exatamente ao contrário. Sabe perfeitamente que
nos morros cariocas está cheio de criminosos e, além de não agir para que sejam
presos, se omite. Pior. Impedem que os órgãos responsáveis prendam os
meliantes. Vejam a distopia: quem deveria agir não age de acordo e quer
explicações de outro ente, que não é incumbido de tal responsabilidade, de agir
e o pior, ao arrepio da lei. Eles são omissos e ridículos e querem que os
outros o sejam também. “E a plateia ainda aplaude e ainda pede bis”.
No Brasil não deu certo. O plano era perfeito,
tendo em vista que já tinha sido testado no país vizinho com um estrondoso
sucesso. Elegemos um presidente com viés autoritário, uma suprema (nada
suprema) corte aparelhada e simpatizante da causa esquerdista, fazemos eles se
unirem, esculhambamos a economia e subvertemos toda a sociedade. Sem partido
forte um presidente não se sustenta. Uma sociedade emburrecida e sedenta de
liberdades e libertinagens, logo aderirá a causa. Se não der certo, eliminamos
o presidente e colocamos um no seu lugar, que aceite as regras. Não deu certo.
O agente errou a facada e a corte teve que agir sozinha. Atabalhoada e
desesperada em cumprir a todo o custo a sua tarefa, cometem erros crassos afim
de derrubar o insurgente Presidente. Tivessem tido sucesso, hoje teríamos um
Hugo Chaves governando e um país semelhante a Argentina com o futuro igual ao
da Venezuela.
Afonso
Pires Faria, XVII.VI.MMXXII.
Simplesmente perderam a vergonha, pois hombridade nunca tiveram
ResponderExcluir