Art.
53 da nossa CF “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente,
por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.”. Alguém aí que tenha
concluído o primário, teria alguma dúvida semântica do que significa no texto a
expressão “quaisquer”? Se sim, elevaremos a classe para quem possuísse um grau
secundário do nosso precário ensino. Teria um aluno que tivesse frequentado ou
frequentando este nível de ensino, alguma dificuldade em esclarecer? Creio que
não. Mas supomos que, pelo fato de terem sido tão idiotizados pelos nossos
métodos de ensino, ainda tivessem alguma dúvida, vamos subir o nível. Vamos ao
nível superior. Alguns alunos não afeitos a letras, que tenham preferido as
exatas, poderiam justificar que haveria alguma dificuldade. Sim, quem escolheu
uma área diferente das humanas, poderia justificar o injustificável, saindo-se
pela tangente, para amenizar a sua ignorância. Mas se o questionado optou pelas
humanas, mais precisamente pelo direito e já concluiu um semestre do curso,
fica difícil explicar tamanho desconhecimento dentro de suas áreas. Ele estando
no início do seu aprendizado, poderia ser perdoado parcialmente. Se já tivesse
concluído o primeiro ano do curso, já seria imperdoável. Agora, tentar
justificar que um sujeito que optou pelas humanas, direito, formado e foi
guindado a mais alta corte da magistratura pelo seu notório saber jurídico, não
só ter dificuldade para interpretar o significado, e quando instado a fazê-lo o
faz dando a expressão um conceito diametralmente oposto ao que de fato o é,
devemos ter cuidado, ou com o nosso poder maior da justiça, da educação e do
estado mental da nossa população que aceita passivamente este tipo de absurdo.
Ele tentou entrar e não conseguiu; a porta estava fechada, em
vão tentou abrir, sem sucesso pois ela também estava chaveada. Isto aconteceu
por várias vezes sem que ele soubesse que ela havia, posterior a sua última
tentativa, sido liberada da chave já na terceira que ele passava no local. Um
dia ele passou diante da porta pela qual queria entrar, mas não se atreveu pois
imaginou que estaria fechada e chaveada. Ela estava aberta, mas o idiota tão
adestrado que foi a não passar por ela, que ficou olhado para toda a beleza que
havia do outro e não se atreveu a sequer tentar transpor o marco. Sim ele já
estava devidamente disciplinado. Assim se faz também com o gado. Coloca-se uma
cerca eletrocutada e, após algumas tentativas com choques, o animal,
institivamente desiste e depois de algum tempo, pode-se desenergizar o
obstáculo que o bovino não se atreverá a encostar nela. O ser humano possui
algo a mais que o instinto, o livre arbítrio, e está livre destas armadilhas.
Deveria estar. Sim, existem métodos que nos subtraem esta capacidade e é
utilizado de forma, muitas vezes, criminosa. Um exemplo prático disso é o uso
da máscara. Esta, com uma eficácia mínima se não duvidosa, foi obrigatória por
um período de tempo milimetricamente calculado para que o cidadão se
acostumasse com o seu uso. Findo este, ela foi liberada. Se o povo, segue
usando, é sinal que o objetivo dos adestradores foi alcançado e eles, em breve,
repetirão o feito, alçando voos mais longos e, consequentemente mais danosos a
humanidade.
O senado vai destruir o HD que contém informações sobre CPI da
Covid. Sim, onde existe possibilidade de se descobrir crime, se destrói as
provas. Assim foi na votação para escolha do seu presidente. Entre 81 votos
possíveis houve 82. No mesmo instante foram rasgados os votos para que não
houvesse como descobrir nada. Ninguém foi punido e o fato foi esquecido.
Afonso Pires Faria, XVIII.V. MMXXII.
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