Se por algum
acaso, ou obra do capiroto, o escolhido para governar o nosso país for aquele
que saiu das grades para concorrer ao mais alto cargo da nação, não podemos nos
queixar. Foi a população que o escolheu. E todos sabem, ou deveriam saber, que
ele vai trazer consigo todos aqueles que lhe devem fidelidade, e irá achar um
lugar para colocar cada um deles. Não se pode alegar que se desconhece a ficha
corrida dos elementos. Dúvidas, ou a desculpa de ter sido ludibriado, pensando
que o que seus opositores diziam dele era falso, não se pode ter. As propostas
publicáveis são todas proferidas por ele mesmo e por seus asseclas. As mais
perigosas são camufladas ou mesmo escondidas, mas todos sabem do que se trata. Das
promessas mais palatáveis está a do desarmamento da população de bem. E
subliminarmente fica a certeza por parte dos outros, que eles não serão
atingidos. Os “cupinchas”, já lhe prestaram solidariedade. Podemos nos livrar
deste verme, mas não será pelo número de votos moralmente devido ao seu
adversário. O fato de um elemento com tamanho grau de periculosidade estar
concorrendo já demonstra que o “sistema” está atuando. O pior é que fica
escancarado que, a forma de escolha dos nossos governantes está falha, seja
pela nebulosa forma de escrutínio ou mesmo pela permissividade que é dada para
que pessoas sem a menor condição de discernimento, faça escolhas de tão alta
complexidade.
Afonso
Pires Faria, XXIII. X. MMXXII.
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