segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

IMPRENSA VILÃ.

A mesma imprensa que é acusada de inflar o número de participantes à favor do governo e de subestimar os que são contra, agora divulga uma pesquisa da “Datafolha” dizendo que 68% dos brasileiros não veem melhora nos últimos 13 anos. Impossível. Ou a pergunta está mal formulada, ou foi feita somente aos participantes das passeatas do “Fora Dilma”, Avenida Paulista. Todos nós, de uma forma ou de outra melhoramos de vida nos últimos 13 anos. A melhora, pode não ter sido a esperada e nem a prometida por este governo, mas que hoje, vivemos bem melhor do que a uma década atrás, isto é claro e cristalino. As melhoras, claro, não são as propaladas pelo governo de que a classe baixa passou a ser classe média, isto foi manipulação de índices. Mas quem no início dos anos 2000 poderia sonhar com TV de Led com controle remoto e um carro na garagem? Houve melhoras significativas na vida do povo do nosso país. Houve uma nova formatação na distribuição da renda, muito embora os extremos tivessem se beneficiado. Tanto o mais rico como o mais pobre se deram bem, não na merecida proporção, mas a propaganda se encarregou de diminuir esta distância. Se a imprensa está a favor de uma ideologia no Brasil, o percentual deste engajamento não passa de 10%, o restante está mais preocupado em publicar o que agrada aos que lhes dão dinheiro. Ora é a venda de exemplares, ora é a publicidade. O que digo não é um libelo para defender os meios de comunicação, mas sim para que a acusação para ela seja a justa. O que eles querem é dinheiro. E o povo está vivendo melhor sim. Poderíamos estar melhor se compararmos com o resto do mundo é outra coisa. Que o fruto do crescimento é vegetativo e não obra do partido no governo é outra. Que se acusem o réu do crime que ele, de fato cometeu para não sermos injustos. Se a oposição não souber fazer a leitura correta do que os meios de comunicação estão divulgando e ficar tratando-a de “chapa branca”, não fara o ajustes necessários para obter êxito em sua empreitada.

Afonso Pires Faria, 14 de dezembro de 2015. 

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