Luís Paulo da
Silva Nunes, 31 anos pai de dois filhos, mais uma vítima da sociedade que foi
obrigado a se defender de uma patricinha que reagiu a sua abordagem para lhe
tirar o excesso de bens que o capitalismo desumano lhe proporcionou. Em breve
nos cinemas um filme contando a sua vida, com o patrocínio de uma ou mais
estatais e de leis federais de incentivo a cultura do nosso país. Deu certo
desta vez a aplicação do estatuto do desarmamento. Tivesse a mulher com uma
arma no carro, teria tirado a vida de um pai de família. Acreditem, tem gente
que vê assim os fatos.
Quando o líder
do governo José Guimarães proferiu a sábia frase que precisamos mais Estado e
menos empresas, fiquei a calcular em que proporção isto seria capaz. Pelo
percentual da produção que nos é subtraído pelo Estado, estamos vivendo em um país
que temos apenas 60% de participação das empresas, pois o restante é o Estado.
Quando tivermos 90% de participação estatal, qual teria que ser a contribuição
dos 10% que a atividade produtora teria que dispor para sustentar o Leviatã?
Dos quatro fundos
de pensão de entidades ligadas ao governo, Banco do Brasil, Correios, Caixa
Econômica Federal e Petrobras, três são ligados ao PT, só um não. Três são
deficitários, um não. Coincidência.
Nutro o mesmo
sentimento por aqueles que votaram no PT e não votam mais, e pelos que ainda
votam. Não perdoo tamanha cegueira dos que só hoje conseguem ver o que era
obvio. Já os que ainda votam, pelo menos tem um motivo que pode ser considerado
nobre, o da coerência. Eles alimentam a esperança de que o apregoado pelo
partido dará resultados. Destes alguns não tem pleno conhecimento de que
resultados são, e ficarão decepcionados quando o objetivo petista for
alcançado, mas já será tarde. São os chamados inocentes úteis, serão usados até
o fim do plano como bucha de canhão sem se darem conta disso.
Afonso Pires Faria, 29
de dezembro de 2015.
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