É da natureza humana, agirmos diferentemente em uma
ou outra situação. A intensidade desta mudança de comportamento vai variar de
acordo com a educação e índole do agente, mas não ficamos muito fora de um
espectro comportamental que é convencional. Por exemplo: se formos gastar nosso
dinheiro para conosco ou para com terceiros, alteraremos a qualidade do produto
a ser escolhido, assim como se formos gastar dinheiro dos outros para com
outros ou para conosco, alteraremos a quantidade de dinheiro gasto. Sempre fui
um crítico de escolher o consórcio, para fazer economia em vez da poupança.
Alega-se que este, não exige disciplina, enquanto o outro se é obrigado a fazer
o recolhimento. Para um eu recebo remuneração e para o outro eu tenho que pagar
uma taxa para outro administrar as minhas economias. Estranho. Cito estes dois
exemplos para criticar o excesso de governo que temos na nossa economia. Fundo
de garantia, PIS, Pasep, ICM, IPI e uma série de dinheiro que colocamos a
disposição do Estado para ele gerir. Para isso coloca uma gama de servidores a
alto custo para sua administração. Pois delegamos ao governo escolher, como
deve ser direcionada as nossas economias, a nossa revelia, e pior, ainda
pagamos para isso. Cada vez que se fala em diminuir a intervenção estatal nas
nossas vidas, o povo interpreta que estão nos tirando direitos. Foi catequizado
para assim pensar, e assim segue pensando.
Afonso Pires Faria, 16.07.2019.
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