quinta-feira, 18 de julho de 2019

POVO ENGANADO.


É da natureza humana, agirmos diferentemente em uma ou outra situação. A intensidade desta mudança de comportamento vai variar de acordo com a educação e índole do agente, mas não ficamos muito fora de um espectro comportamental que é convencional. Por exemplo: se formos gastar nosso dinheiro para conosco ou para com terceiros, alteraremos a qualidade do produto a ser escolhido, assim como se formos gastar dinheiro dos outros para com outros ou para conosco, alteraremos a quantidade de dinheiro gasto. Sempre fui um crítico de escolher o consórcio, para fazer economia em vez da poupança. Alega-se que este, não exige disciplina, enquanto o outro se é obrigado a fazer o recolhimento. Para um eu recebo remuneração e para o outro eu tenho que pagar uma taxa para outro administrar as minhas economias. Estranho. Cito estes dois exemplos para criticar o excesso de governo que temos na nossa economia. Fundo de garantia, PIS, Pasep, ICM, IPI e uma série de dinheiro que colocamos a disposição do Estado para ele gerir. Para isso coloca uma gama de servidores a alto custo para sua administração. Pois delegamos ao governo escolher, como deve ser direcionada as nossas economias, a nossa revelia, e pior, ainda pagamos para isso. Cada vez que se fala em diminuir a intervenção estatal nas nossas vidas, o povo interpreta que estão nos tirando direitos. Foi catequizado para assim pensar, e assim segue pensando.
Afonso Pires Faria, 16.07.2019.

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