Durante toda a nossa vida somos submetidos a fazer escolhas. Algumas,
se mal feitas nos causarão alguns danos, outras não. Algumas causarão danos que
poderemos reverter de forma fácil, outras, danos irreversíveis. Quando estes, não
forem possíveis ser evitados, o sacrificado, pode ser digno de pena, pois não
houve quem o ajudasse a evita-los. Pior é quando os malefícios se estendem aos
familiares, a comunidade e até mesmo a todos os que vivem na mesma pátria. O
mal caudado incide proporcionalmente ao tamanho da profundidade do assunto do
qual se está tratando. Escolhas clubísticas, religiosas ou até mesmo partidárias
são pueris e pouco, ou nada, alteram o todo em que vivemos. Mas, quanto mais
nos aprofundamos, e o assunto vai tomando proporções mais complexas, essas vão
impactando maior numero de envolvidos.
Se o arquirrival do time para que eu torço, está jongando contra
qualquer outro, torço para o outro sempre, pouco interessando ser de outros
estado ou país. Isto somente vai afetar ao meu íntimo. Mas quando se trata de
ideologias, temos que ser um pouco mais cuidadosos nas escolhas e mais ainda
nas torcidas. Quando se nota que uma ideologia não deu certo em um país, nada
impede de tentarmos que ela seja tentada em outro, com características
diferentes. Não dando certo neste também, nem em outros, seria sensato que
abandonássemos esta forma de governar. Não é o que vem acontecendo com o
socialismo que tenta tirar dos que mais tem para distribuir aos desvalidos.
Provado de que esta forma de governar desestimula a produção e é feito um
nivelamento por baixo, o ideal seria procurarmos outra forma de governar. Ocorreu
em todo o mundo em que se tentou fazer este milagre de distribuir coisas que
não possuímos. Tentou-se agora no Brasil por vinte e um anos, com a máxima boa
vontade de todos e houve um retumbante fracasso. Estamos tentando retirar o
leviatã das nossas costas para que o Estado seja enxuto, flua melhor os meios
de distribuição e que ela seja produzida com maior facilidade. E não é que
clubisticamente existem seres que estão tentando de todas as formas evitarem a
correção dos erros e, não só torcendo, mas também agindo de forma para que dê
tudo errado e que voltemos ao que estávamos vivendo anteriormente? Já torci
para o meu time, mesmo ele estando em piores situações do que o antagonista,
mas era um time de futebol e em nada interferiria na minha vida pessoal, dos
meus dependentes, familiares ou mesmo na nação. Mas querer a volta da esquerda
ao poder, depois de todo o mal que nos causou, beira a insanidade mental.
Afonso Pires Faria, 16.07.2019.
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