terça-feira, 16 de julho de 2019

COMO EXPLICAR?


Durante toda a nossa vida somos submetidos a fazer escolhas. Algumas, se mal feitas nos causarão alguns danos, outras não. Algumas causarão danos que poderemos reverter de forma fácil, outras, danos irreversíveis. Quando estes, não forem possíveis ser evitados, o sacrificado, pode ser digno de pena, pois não houve quem o ajudasse a evita-los. Pior é quando os malefícios se estendem aos familiares, a comunidade e até mesmo a todos os que vivem na mesma pátria. O mal caudado incide proporcionalmente ao tamanho da profundidade do assunto do qual se está tratando. Escolhas clubísticas, religiosas ou até mesmo partidárias são pueris e pouco, ou nada, alteram o todo em que vivemos. Mas, quanto mais nos aprofundamos, e o assunto vai tomando proporções mais complexas, essas vão impactando maior numero de envolvidos.  Se o arquirrival do time para que eu torço, está jongando contra qualquer outro, torço para o outro sempre, pouco interessando ser de outros estado ou país. Isto somente vai afetar ao meu íntimo. Mas quando se trata de ideologias, temos que ser um pouco mais cuidadosos nas escolhas e mais ainda nas torcidas. Quando se nota que uma ideologia não deu certo em um país, nada impede de tentarmos que ela seja tentada em outro, com características diferentes. Não dando certo neste também, nem em outros, seria sensato que abandonássemos esta forma de governar. Não é o que vem acontecendo com o socialismo que tenta tirar dos que mais tem para distribuir aos desvalidos. Provado de que esta forma de governar desestimula a produção e é feito um nivelamento por baixo, o ideal seria procurarmos outra forma de governar. Ocorreu em todo o mundo em que se tentou fazer este milagre de distribuir coisas que não possuímos. Tentou-se agora no Brasil por vinte e um anos, com a máxima boa vontade de todos e houve um retumbante fracasso. Estamos tentando retirar o leviatã das nossas costas para que o Estado seja enxuto, flua melhor os meios de distribuição e que ela seja produzida com maior facilidade. E não é que clubisticamente existem seres que estão tentando de todas as formas evitarem a correção dos erros e, não só torcendo, mas também agindo de forma para que dê tudo errado e que voltemos ao que estávamos vivendo anteriormente? Já torci para o meu time, mesmo ele estando em piores situações do que o antagonista, mas era um time de futebol e em nada interferiria na minha vida pessoal, dos meus dependentes, familiares ou mesmo na nação. Mas querer a volta da esquerda ao poder, depois de todo o mal que nos causou, beira a insanidade mental.
Afonso Pires Faria, 16.07.2019.

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