Nesta ânsia do ser humano em igualar-se uns aos outros, são cometidas
muitas injustiças. Também são tomadas atitudes um tanto desconexas do que seria
o lógico. Um exemplo muito significativo é o da mulher querer ter os mesmos
direitos que os homens, mas sem abrir mão de nenhum privilégio que detém
justamente pelo fato de ser do sexo frágil. O mais lógico seria dar-lhe mais
benefícios na mesma proporção de que abra mão de certos direitos. A mulher quer
aposentadoria com menos tempo de contribuição alegando exercer dupla jornada de
trabalho, mas não admite que seja somente ela a detentora dos deveres do lar.
De tanto insistirem neste tema, já existem homens que ficam em casa exercendo
os labores domésticos, alguns em maior tempo do que as mulheres. Não seria
justo a previdência tratar os casos sem discriminação de sexo? Receberia
aposentadoria com menor tempo de contribuição o cônjuge que exercesse estas
tarefas do lar, independentemente de ser homem ou mulher. O correto mesmo, a
meu ver, seria a igualdade pura e simples no caso de aposentadoria, mas, se é
para haver alguma compensação, que seja pelo ato em si e não pelo fato de ser
mulher apenas.
A conta gotas, os crimes praticados pelo governo abjeto, daqueles que se
diziam defensores dos mais pobres, vem sendo desvendados. Exemplos são
inúmeros, e cada vez que são revelados, diminui o número de defensores do “pt”. Como o antigo gerente não abriu a caixa preta do BNDS, foi substituído
e os segredos aos poucos revelados. Para emprestar dinheiro para os
“cumpanhero”, o
lula (assim em letras minúsculas e em fonte
menor do que o resto do texto) mandou alterar o risco 7 de países engajados,
para risco 1. Adivinhem. Não estão pagando e não pagarão. Mas o povo ajudará a
pagar. O pt tirou dinheiro de quem trabalha para emprestar a custo abaixo do
praticado pelo mercado, e o quadruplo do que paga o contribuinte, para
distribuir para grandes empresários. Chama de distribuição de renda. Tem razão.
Tira do pobre e dá para o rico, mas repete a exaustão, exatamente o contrário.
Quando se fazia humor de qualidade no Brasil, tinha um quadro em que se
fazia uma certa “pegadinha” com pessoas conhecidas do meio artístico, político,
atletas, etc. Tratava-se de fazer aos entrevistados, perguntas cujas respostas
depois eram divulgadas em cima de outra pergunta. Exemplo: - Se um leão te
atacasse e tu tivesse armado o que tu farias? Ele responde: - atirava nele.
Quando da divulgação do programa, a pergunta era trocada, e a resposta
continuava a mesma. A pergunta substituída era: - se tu encontrasses um gay na
rua, o que tu farias? Desnecessário dizer que, naquela época, era motivo de
graça e o entrevistado aceitava “de boa” a brincadeira. Os que levavam a sério,
passavam por ignorantes e despreparados para brincadeiras. Eram eles o motivo
de chacota. Mas a coisa foi mudando e com o incremento dos direitos das
minorias, o fato passou a ser ofensivo. Em um programa com o agora presidente,
um entrevistador fez esta armadilha, mas de forma ardilosa, sem dizer que na
edição estava sendo feito o mesmo artifício que se fazia como humor, só que
agora, como assunto sério. Para quem pensa que ficou sem graça, não sabe de
nada; a coisa está piorando, porque um jornalista estrangeiro, “casado” com um
deputado, utilizando-se da imunidade, tanto de jornalista como de ser casado
com um homem que tem imunidade parlamentar, abusou do direito de jogar com as
perguntas e respostas. Com fins escusos, para os outros, para mim não, está a
divulgar diálogos entre um juiz e um promotor, sem se ter certeza da ordem nem
cronológica nem pessoal das interceptações. Com o esforço de transformar merda
em mel, os criminosos conseguirem ver em uma defesa de Moro aos acusados, como
uma acusação. Basta não seguir os fatos de acordo com a sua lógica, que se
chega a qualquer conclusão. Jorge Orwell, tanto em “1984, quanto na “Revolução
dos Bichos”, não poderia ser tão feliz em antecipar os fatos.
Afonso
Pires Faria, 09.07.2019.
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