terça-feira, 21 de março de 2017

DO ESTADO EM NOSSAS VIDAS.



                “Em qualquer país democrático do mundo ela seria presa, porque falou de um presidente da República” São estas as palavras do Lula. Vamos lá então: Que democracia seria esta Sr. Luís Inácio? O país que o Lula vive não é democrático? Falar de presidente tem que ser preso? (Bom em Cuba tem) e é esta a democracia a que o molusco se refere? Eu só acreditei que ele, de fato tinha dito isto, quando vi o vídeo.

               Gumercindo Saraiva era brasileiro e, frequentemente usava o idioma espanhol para se manifestar. Perguntado o motivo, ele em bom portunhol explicou que “prefiro non estropiar la língua de mi pátria” Assim eu acho que pensou a Dilma ao se pronunciar em francês, fora do Brasil. Ou seria falta de noção do ridículo mesmo?

               Demorou-se alguns anos para, mesmo que tardiamente se consolidasse no nosso país uma democracia. Para que isto seja aceito mundialmente, necessita-se de exemplos institucionais. Pois não é que a Dilma se esforça para destruir tudo isto afirmando lá fora fatos inexistentes como estes: "Podem tentar condenar o Lula por duas vezes, podem mudar as regras da eleição presidencial, por exemplo, com introdução do parlamentarismo e, terceiro, podem simplesmente adiar a eleição presidencial do ano que vem", A ex-presidente manifesta, assim, seu completo desconhecimento da realidade política e institucional do País.

               Não tenho mais medo da morte. Já vivi o bastante. Mas tenho sim um grande receio de que ela não seja sentida, ou sequer notada por àqueles a que tenho um profundo apreço.

               Se me fosse dada a opção de escolher entre o PT e o PSDB, eu preferiria a terceira: arder no fogo do inferno.

               Em tudo em que o Estado se mete e que não é de sua área de atuação, dá merda. Proíbe o uso de armas e a criminalidade aumenta. Obriga a criança a andar em uma cadeirinha dentro de um automóvel, sem se ter a real comprovação de que crianças nestes acessórios sejam salvas em caso de acidentes. Os cidadãos são obrigados a utilizar o cinto de segurança no automóvel, sendo que o seu não uso prejudica, única e exclusivamente o cidadão. Se um estado que não tem capacidade de fiscalizar os alimentos que são colocados na mesa do povo, porque se mete a cuidar de algo que somente diz respeito a segurança do indivíduo? Os açougues de antigamente, podiam até, uma vez que outra, se descuidar com a higiene e total assepsia do estabelecimento, mas não inoculavam em seus produtos substâncias cancerígenas. Veio o Leviatã e inviabilizou seus funcionamentos com leis, decretos, portarias e exigências que somente seriam atendidas com aporte de um grande investimento. Investimento este que foi possível a alguns poucos, com verbas do BNDS. O povo foi prejudicado, mas financiou a maldade que o atingiu.

“O melhor programa econômico de um governo é não atrapalhar aqueles que produzem, poupam, empregam, trabalham e consomem”. Barão de Mauá (1813-1889).


Um comentário:

  1. E olhe, que Irineu, apesar de Barão, e de ter vivido no período mais próspero do Brasil até hoje, os cinquenta anos do segundo reinado, era desafeto do Pedro II.

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