sábado, 4 de março de 2017

ALGUMAS DISCREPÂNCIAS.

MIOPIA.
               Ao ver a barba do vizinho arder, devemos colocar as nossas de molho. Este é o ditado que, se seguido, pode evitar alguns percalços em qualquer dimensão. Vendo o que ocorreu nos países europeus e o que eles estão sofrendo para se recuperar, bem que poderíamos abreviar todas as ações populistas e solucionar logo o caso. Quanto maior o tempo de levarmos para consertar o mal, maior deverá ser o dispêndio de energia necessário para tal. A catástrofe total seria não fazer as reformas e eleger, em 2018 os governantes que levaram o país ao estado em que se encontra. Corremos sério risco de isto acontecer, pois o brasileiro tem memória curta e não enxerga longe.

PARA UNS POUCOS.
               Não é assim que a banda toca, ou pelo menos não é assim que deveria tocar. Sim, necessitamos de uma reforma da previdência, sim ela é deficitária. Mas assim como eu condeno os ditos direitos trabalhistas, que eu considero o privilégio de alguns para exclusão de outros, também acho que a reforma proposta pelo governo, de fato, salvará a instituição e permitirá que o trabalhador se aposente de forma digna. Sim de forma digna e até muito melhor do que nós estamos atualmente aposentados. O problema é que serão tão poucos os que serão beneficiados que o dinheiro sim, sobrará. Isto está muito longe de ser chamado de justiça.

ALINHAMENTOS.
               O que parecia ser uma benesse, na verdade foi um baita prejuízo para o nosso estado. Os famosos alinhamentos com o governo federal permitiu aos governantes receber créditos dos quais não eram merecedores, mas que teriam que ser pagos um dia. Quando o presidente era tucano o governador também era, depois petista e agora o crime parece que vai se consolidar. Mais uma vez o governador se acovardará e não vai peitar o seu companheiro de partido e dar um basta nesta sangria de nossa dívida. O alinhamento concede benefícios, mas impede contendas muitas vezes necessárias entre eles.  

REMENDO.
               De que adianta reformar a previdência se seguirmos o mesmo sistema? A próxima geração estará fadada a novamente sofrer os percalços de um plano mal elaborado que é o sistema de repartição em que quem trabalha paga quem já está aposentado, sem este ter contribuído com a mesmo quanto que está recebendo. Quem já viu falar de remendo novo em roupa velha, sabe do que eu estou falando.

IGUALITARISMO.     

               Para promover a igualdade de participação das mulheres na política, sugiro que se extinga a proibição de mulher votar em mulher. Se elas puderem escolher livremente em quem votar, certamente terão a maioria em todos os setores representativos da política democrática do país. 

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