MIOPIA.
Ao ver a barba do vizinho arder,
devemos colocar as nossas de molho. Este é o ditado que, se seguido, pode
evitar alguns percalços em qualquer dimensão. Vendo o que ocorreu nos países
europeus e o que eles estão sofrendo para se recuperar, bem que poderíamos
abreviar todas as ações populistas e solucionar logo o caso. Quanto maior o
tempo de levarmos para consertar o mal, maior deverá ser o dispêndio de energia
necessário para tal. A catástrofe total seria não fazer as reformas e eleger,
em 2018 os governantes que levaram o país ao estado em que se encontra. Corremos
sério risco de isto acontecer, pois o brasileiro tem memória curta e não
enxerga longe.
PARA
UNS POUCOS.
Não é assim que a banda toca, ou
pelo menos não é assim que deveria tocar. Sim, necessitamos de uma reforma da
previdência, sim ela é deficitária. Mas assim como eu condeno os ditos direitos
trabalhistas, que eu considero o privilégio de alguns para exclusão de
outros, também acho que a reforma proposta pelo governo, de fato, salvará a
instituição e permitirá que o trabalhador se aposente de forma digna. Sim de
forma digna e até muito melhor do que nós estamos atualmente aposentados. O
problema é que serão tão poucos os que serão beneficiados que o dinheiro sim,
sobrará. Isto está muito longe de ser chamado de justiça.
ALINHAMENTOS.
O que parecia ser uma benesse,
na verdade foi um baita prejuízo para o nosso estado. Os famosos alinhamentos
com o governo federal permitiu aos governantes receber créditos dos quais não
eram merecedores, mas que teriam que ser pagos um dia. Quando o presidente era
tucano o governador também era, depois petista e agora o crime parece que vai
se consolidar. Mais uma vez o governador se acovardará e não vai peitar o seu
companheiro de partido e dar um basta nesta sangria de nossa dívida. O
alinhamento concede benefícios, mas impede contendas muitas vezes
necessárias entre eles.
REMENDO.
De que adianta reformar a
previdência se seguirmos o mesmo sistema? A próxima geração estará fadada a
novamente sofrer os percalços de um plano mal elaborado que é o sistema de
repartição em que quem trabalha paga quem já está aposentado, sem este ter
contribuído com a mesmo quanto que está recebendo. Quem já viu falar de remendo
novo em roupa velha, sabe do que eu estou falando.
IGUALITARISMO.
Para promover a igualdade de
participação das mulheres na política, sugiro que se extinga a proibição de
mulher votar em mulher. Se elas puderem escolher livremente em quem
votar, certamente terão a maioria em todos os setores representativos da
política democrática do país.
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