- Não dá para deixar de se fazer
uma crítica a certos comportamentos. As formas com que as pessoas educam ou
conduzem a educação dos filhos, o que tem como prioridade e o conceito que tem das
coisas. Uma mãe está acompanhando o filho que viajou 600 Km e está acampado a
um mês em uma barraca para ser uns dos primeiros a comprar ingresso para o show
do cantor Justin Bieber. A mãe disse que faz tudo pela felicidade do filho.
Notava-se ser gente de poucos recursos. Somente um acidente de percurso pode
dar a este jovem um futuro promissor tendo em vista as prioridades e os
conceitos adotados na sua orientação materna.
- Isto é fato: a Odebrecht tinha
um setor de sua estrutura, somente para cuidar da distribuição de propinas.
Estava lá tudo contabilizado com nomes caricaturados dos recebedores das
benesses. Foram sendo revelados um a um cada elemento que recebia os óbolos. Os
nomes ficaram claros depois da revelação dos diretores que fizeram as delações
premiadas. Itália, pós Itália, Angorá, Índio, Caju, etc. Tudo tão claro e já
aceito pela mídia e pelos políticos. O único que ainda não está claro é quem seria
o tal de Amigo. É muito difícil de se constatar quem seria.
- Como podemos entender que
alguém com as faculdades mentais sãs, podem defender pessoas que fizeram com o
nosso país o que fizeram, sem terem nenhum pingo de senso de responsabilidade
para admitir que houve, no mínimo, equívocos, mesmo se sabendo que de enganos
não tinha nada e sim uma sequencia de atos cometidos com o fim único de
destruição da economia e da sociedade, para cimentar o terreno com fins
precípuos da implantação de uma nova forma de governo? Pior do que não
reconhecer, e não fazer um “mea culpa”, é desejar que ele volte.
- Toda a vez que tivermos um
governo que ilude o povo por mais de 10 anos, teremos toda uma geração futura
que pagará o preço por isto. O governo gasta tudo o que tem e o que não tem,
pretensamente beneficiando o povo, em troca de votos e depois vem a conta, e
vem salgada. O que se desperdiçou em 10 anos, se leva 30 para repor novamente.
Tudo em nome de um com populismo barato.
- A gama de irregularidades,
quando se trata de doação política é enorme e suas combinações maior ainda. O
político pode receber dinheiro de PF e PJ, este dinheiro pode ser lícito ou
ilícito, pode ser ou não contabilizado, ir ou não para a campanha e pode também
ter ou não contrapartida, se houver, pode ser moral ou imoral. Daí podemos
criar todo o tipo de criminoso de maior ou menor perniciosidade para a
sociedade. Inocente mesmo só aquele que recebeu dinheiro lícito, contabilizou e
não deu contrapartida nenhuma ao ente que o financiou. Este é só um ingrato e
possivelmente não vá se eleger. Outro recebeu dinheiro ilícito, de PJ, não
contabilizou e retribuiu a empresa fornecedora com empréstimos subsidiados de
banco estatal. Este se elege. E fácil.
- Sem paixões, o ministro da
agricultura, Blairo Maggi, explicou que as precipitações cometidas pela PF,
foram perfeitamente normais tendo em vista que pelo fato de envolver membros do
ministério em questão, estas não foram comunicadas à sua pasta. Daqui para
frente agirão em conjunto para um ajudar o outro, cada um em suas
especialidades. Se a PF tivesse sido menos específica na divulgação, o dano
teria sido menor, mas não há aí nenhuma má fé nem exagero na atuação creio eu.
“Deixe-me dizer
em que acredito: no direito do homem de trabalhar como quiser,de gastar o que
ganha, de ser dono de suas propriedades e de ter o Estado para lhe servir e não
como seu dono. Essa é a essência de um país livre, e dessas liberdades dependem
todas as outras” Margaret Thatcher.
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