Tu trabalhas 11 meses no ano fora os
feriados e recebes 13 salários. Quando está descansando nas férias o salário é
acrescido de 1/3. Se ficas desempregado o “governo” lhe garante o sustento
mínimo lhe concedendo auxílio desemprego. Ao se aposentar, conta tempo de
serviço até o período em que não estavas contribuindo, mas é válido o referido
incremento pois existe uma lei de um deputado “bonzinho” que lhe dá direito a
isto. Tudo isto é direito. Direito adquirido. Adquire-se direito a tudo no
nosso país. Constitucionalmente temos direito à moradia, alimentação, educação,
segurança, lazer e pasmem, até a felicidade, pois um senador, também bonzinho,
introduziu na nossa carta magna o referido direito. São tantos direitos, tantos
na nossa terra natal, que permitem que um cidadão, um pouco mais igual que os
outros, se aposente com 54 anos de idade por ser beneficiado com um dos
direitos legais. Alguns destes privilegiados ainda ficam a reclamar que foi
“prejudicado” pelo maldito Fator Previdenciário. Reclama também de ter de pagar
imposto de renda sobre a aposentadoria. Pois saiba senhor beneficiado dos
direitos, que existe um ônus para se ter o bônus e este é um deles. O Partido
dos Trabalhadores, quando na oposição, achava um desrespeito o salário ser
taxado com imposto. Alegava, talvez com razão, que “salário não é renda”. Em 13
anos de poder não só manteve, como incrementou o nefasto tributo aos pobres
assalariados. Se temos tantos direitos, é justo que paguemos por eles e não nos
queixemos quando aparece um representante do povo, que elabora as leis, também
se beneficie delas, e de forma turbinada afinal de contas é ele que às faz. Até
que o povo se convença de que o governo não dá almoço grátis, o rombo
previdenciário e governamental, vai aumentando em progressão geométrica e seus
contribuintes diminuindo, e mesmo sendo em progressão aritmética, este é uma equação
de resultado negativo.
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