terça-feira, 7 de junho de 2016

MEU DIREITO; PRIVILÉGIO DOS OUTROS.



               Tu trabalhas 11 meses no ano fora os feriados e recebes 13 salários. Quando está descansando nas férias o salário é acrescido de 1/3. Se ficas desempregado o “governo” lhe garante o sustento mínimo lhe concedendo auxílio desemprego. Ao se aposentar, conta tempo de serviço até o período em que não estavas contribuindo, mas é válido o referido incremento pois existe uma lei de um deputado “bonzinho” que lhe dá direito a isto. Tudo isto é direito. Direito adquirido. Adquire-se direito a tudo no nosso país. Constitucionalmente temos direito à moradia, alimentação, educação, segurança, lazer e pasmem, até a felicidade, pois um senador, também bonzinho, introduziu na nossa carta magna o referido direito. São tantos direitos, tantos na nossa terra natal, que permitem que um cidadão, um pouco mais igual que os outros, se aposente com 54 anos de idade por ser beneficiado com um dos direitos legais. Alguns destes privilegiados ainda ficam a reclamar que foi “prejudicado” pelo maldito Fator Previdenciário. Reclama também de ter de pagar imposto de renda sobre a aposentadoria. Pois saiba senhor beneficiado dos direitos, que existe um ônus para se ter o bônus e este é um deles. O Partido dos Trabalhadores, quando na oposição, achava um desrespeito o salário ser taxado com imposto. Alegava, talvez com razão, que “salário não é renda”. Em 13 anos de poder não só manteve, como incrementou o nefasto tributo aos pobres assalariados. Se temos tantos direitos, é justo que paguemos por eles e não nos queixemos quando aparece um representante do povo, que elabora as leis, também se beneficie delas, e de forma turbinada afinal de contas é ele que às faz. Até que o povo se convença de que o governo não dá almoço grátis, o rombo previdenciário e governamental, vai aumentando em progressão geométrica e seus contribuintes diminuindo, e mesmo sendo em progressão aritmética, este é uma equação de resultado negativo.

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