Se tivermos
paciência e juízo, passamos o Brasil a limpo e deixaremos para a nova geração
um país em que se terá orgulho de dizer ser esta a sua pátria. O problema é o
fisiologismo e a falta de patriotismo entranhada até o osso, na prática dos
políticos que governam o Brasil. Os dois partidos que venceram as eleições,
estão altamente comprometidos com os desvios de dinheiro, roubos e todo o tipo
de falcatrua que se faz necessário efetuar para se ganhar eleições. Fizeram e
ganharam. Se os petistas fossem um pouco mais inteligente, e não são, se fossem
não estariam na situação em que se encontram, deixariam ocorrer o inevitável
que é o impeachment da Dilma e no dia subsequente pediriam o do Temer. Crime
para isto não falta. Mas a ânsia de permanecer no poder, mesmo sem a devida
legitimidade, impede que ajam racionalmente. Se existe, de fato, envolvimento
do atual presidente em desvios de recursos da Transpetro, conforme afirma o
delator Sergio Machado, o que custa esperar para primeiro se desvendar um
problema para depois atacar o outro? Mas não. É da índole dos fanáticos atacar,
mesmo sabendo que o referido ataque lhe causa mais problemas que solução, não
só para si mas para toda a nação. Seria demais esperar um ato de patriotismo
para quem tem na gene a implantação no país que mora, de uma ditadura do
proletariado com orientação de países totalmente estranhos ao nosso “modus
vivendi”.
É visível a
atitude desconexa das pessoas que estão a defender o que elas mesmas sabem ser
o indefensável. É semelhante ao mentiroso, que para encobrir uma mentira conta
outras tantas que terão que ser defendidas com outras mais. Para atingir o
objetivo, tanto o mentiroso como ao que lhe é atribuída a missão de defender
causa perdida, apela para o sentimento, para tergiversação e para a ignorância.
Ignorância esta que ele imagina ser também comungada com os seus adversários.
Cito dois casos emblemáticos e recentes, dignos, não de risos, mas de
preocupação. O advogado da Dilma, para defende-la, cita o nome de um brilhante
jurista, ninguém menos do que o Sr. Thomas Turbando. Em outro episódio, mais
preocupante ainda, um senador da república cita como idealizador do
neoliberalismo o presidente Pinochet, quando governava a China. Seria cômico,
se não fosse trágico. O que estariam ingerindo os nobres defensores do antigo
governo que lhes anda afetando tão contundentemente o cérebro?
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