quarta-feira, 15 de junho de 2016

CONCLUSOES PRECIPITADAS



               Penso que sou algo semelhante a velhinha de Taubaté, aquela personagem que acreditava em tudo. O ministro Teori, remeteu para o juiz Sergio Moro parte do inquérito que envolvia Luís Inácio. Parte sim, parte não, pois havia a peça mais importante para condená-lo, que era a gravação dele com a presidente Dilma, que ficou para ser analisada pelo STF. A oposição “caiu de pau” em cima do ministro, chamando-o de traidor, covarde, omisso e outros predicados impublicáveis. A muito eu venho dizendo que os juízes do STF, são 90% isentos. Sim 10% fazem parte do que se classifica como humano e não matemático. Se Teori mandasse para Moro todo o processo, sem separar a parte em que envolvia a presidente e mais tarde todo o processo viesse a ser anulado por ter sido julgado por foro incompetente, ele não seria acusado de ter feito isto de propósito, justamente para proteger os petistas? Pois eu continuo confiando nas instituições. Toda a atitude precipitada pode causar, no futuro, prejuízo a condução do o processo. A oposição com sangue nos olhos, não quer ver o Lula somente preso, quer vê-lo preso, humilhado, pisoteado e fora do convívio com a sociedade. Pois que ele mereça tudo isto, mas que seja feito uma coisa de cada vez. E que se tenha parcimônia pois se o barro é muito apertado na mão, escapa por meio dos dedos.

               Ouvindo a votação de admissibilidade do pedido de cassação do deputado Eduardo Cunha vejo o quanto os deputados são suscetíveis ao politicamente correto e as vozes roucas das ruas. O defensor pediu somente o número da conta e do banco do qual o seu cliente era acusado de possuir conta. Na falta desta os nobre deputados, para atender o clamor popular justificaram o voto pela admissibilidade do parecer do relator alegando outros crimes do acusado. Ficou também patente a falta de verniz da classe. O presidente, ao pedir que os participantes fizessem silêncio, alegou que aquilo não era uma sala de aula. E tinha razão, jamais vi em uma sala de aula alunos baderneiros com comportamento tão primário como o de levantar cartaz com palavras de ordem, o mais vulgar possível. A meu ver, abriu-se precedente para um deputado ser acusado de uma coisa e terminar sendo condenado por outra, que ele até pode ter sido culpado, mas que não era o alvo da acusação. Rogo a Deus que seja justo e que submeta todos os deputados que votaram pela conveniência, que um dia também sejam acusado de um ato que não cometeram, que consigam provar isto, mas que sejam mesmo assim condenados não pelo que foram acusados e se defenderam, mas por um crime do qual não tiveram chance de se defender. Não estou defendendo a pessoa do Eduardo Cunha, mas sim pelo processo inquisitório do qual foi submetido. Que seja condenado sim, mas pelos crimes que cometeu e que lhe seja dada a chance de se defender, o que eu acho impossível que consiga.

               Sobre o atentado em Orlando EUA, gostaria de fazer algumas considerações: - O assassino viajou 200 quilômetros para praticar o crime em um local em que, sabidamente, era livre de armas, ou seja é proibido portar armas no local. Coso contrário ele possivelmente encontraria um adversário que o impediria de causar tantas vítimas. – O atirador era membro ativo do Partido Democrata. – O Omar, o assassino, em um telefonema a polícia havia jurado fidelidade ao estado islâmico. Mas a culpa foi pelo fato de não haver nos EUA uma campanha de desarmamento como no Brasil, de tremendo sucesso. Assim também deve ter sido culpa de Santos Dumont o atentado das torres gêmeas. Tudo pode ser o motivo do crime, desde que ataque direta ou indiretamente a cultura judaico-cristã. E salve o islamismos, não é mesmo Sr. Barack Hussein Obama? Quanto ao fato de ter ocorrido o crime em uma boate de gays, não é de se admirar, pois os conservadores cristãos somente se opõem em comemorar um casamento entre dois homens. O islã os mata.

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