Penso que sou algo semelhante a velhinha de Taubaté,
aquela personagem que acreditava em tudo. O ministro Teori, remeteu para o juiz
Sergio Moro parte do inquérito que envolvia Luís Inácio. Parte sim, parte não,
pois havia a peça mais importante para condená-lo, que era a gravação dele com
a presidente Dilma, que ficou para ser analisada pelo STF. A oposição “caiu de
pau” em cima do ministro, chamando-o de traidor, covarde, omisso e outros
predicados impublicáveis. A muito eu venho dizendo que os juízes do STF, são
90% isentos. Sim 10% fazem parte do que se classifica como humano e não
matemático. Se Teori mandasse para Moro todo o processo, sem separar a parte em
que envolvia a presidente e mais tarde todo o processo viesse a ser anulado por
ter sido julgado por foro incompetente, ele não seria acusado de ter feito isto
de propósito, justamente para proteger os petistas? Pois eu continuo confiando
nas instituições. Toda a atitude precipitada pode causar, no futuro, prejuízo a
condução do o processo. A oposição com sangue nos olhos, não quer ver o Lula
somente preso, quer vê-lo preso, humilhado, pisoteado e fora do convívio com a
sociedade. Pois que ele mereça tudo isto, mas que seja feito uma coisa de cada
vez. E que se tenha parcimônia pois se o barro é muito apertado na mão, escapa
por meio dos dedos.
Ouvindo
a votação de admissibilidade do pedido de cassação do deputado Eduardo Cunha
vejo o quanto os deputados são suscetíveis ao politicamente correto e as vozes
roucas das ruas. O defensor pediu somente o número da conta e do banco do qual
o seu cliente era acusado de possuir conta. Na falta desta os nobre deputados,
para atender o clamor popular justificaram o voto pela admissibilidade do
parecer do relator alegando outros crimes do acusado. Ficou também patente a
falta de verniz da classe. O presidente, ao pedir que os participantes fizessem
silêncio, alegou que aquilo não era uma sala de aula. E tinha razão, jamais vi
em uma sala de aula alunos baderneiros com comportamento tão primário como o de
levantar cartaz com palavras de ordem, o mais vulgar possível. A meu ver,
abriu-se precedente para um deputado ser acusado de uma coisa e terminar sendo
condenado por outra, que ele até pode ter sido culpado, mas que não era o alvo
da acusação. Rogo a Deus que seja justo e que submeta todos os deputados que
votaram pela conveniência, que um dia também sejam acusado de um ato que não
cometeram, que consigam provar isto, mas que sejam mesmo assim condenados não
pelo que foram acusados e se defenderam, mas por um crime do qual não tiveram
chance de se defender. Não estou defendendo a pessoa do Eduardo Cunha, mas sim
pelo processo inquisitório do qual foi submetido. Que seja condenado sim, mas pelos
crimes que cometeu e que lhe seja dada a chance de se defender, o que eu acho
impossível que consiga.
Sobre o atentado em Orlando EUA,
gostaria de fazer algumas considerações: - O assassino viajou 200 quilômetros
para praticar o crime em um local em que, sabidamente, era livre de armas, ou
seja é proibido portar armas no local. Coso contrário ele possivelmente
encontraria um adversário que o impediria de causar tantas vítimas. – O
atirador era membro ativo do Partido Democrata. – O Omar, o assassino, em um
telefonema a polícia havia jurado fidelidade ao estado islâmico. Mas a culpa
foi pelo fato de não haver nos EUA uma campanha de desarmamento como no Brasil,
de tremendo sucesso. Assim também deve ter sido culpa de Santos Dumont o
atentado das torres gêmeas. Tudo pode ser o motivo do crime, desde que ataque
direta ou indiretamente a cultura judaico-cristã. E salve o islamismos, não é
mesmo Sr. Barack Hussein
Obama? Quanto ao fato de ter ocorrido o crime em uma boate de gays, não é de se
admirar, pois os conservadores cristãos somente se opõem em comemorar um
casamento entre dois homens. O islã os mata.
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