quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O BRASIL PARADO.

     Leio a notícia que foi criada uma CPI para investigar a participação do Incra e da Funai nas demarcações das terras indígenas. Agora é que eles vão agir sem nenhum pudor, inspirando-se nos resultados da Comissão que investigou a Petrobras.

     O governo não governa porque está tratando única e exclusivamente de se defender das acusações feitas pelo poder legislativo. Este não legisla mais, pois sua única preocupação é procurar defeitos no poder executivo para poder derrubar a atual presidente. Para atingir os seus fins o poder do povo entope de processos o judiciário, que para atender a demanda, atua exclusivamente para julgar os pleitos políticos que lhes chegam às mãos. País estagnado.

           Alguém, de sã consciência, acredita que o nosso país está passando por todas estas dificuldades, só porque gastou muito distribuindo bolsa família? É claro que não. O prejuízo maior destes programas assistencialistas não é o gasto em si e sim a dependência que causa ao povo por seu fornecimento. O rombo é causado sim, por uma farta distribuição de benesses a grandes empresas, criação de novos ricos, turbinar outros já existentes e desvio de verbas estatais para atender campanhas políticas de partidos aliados, já que o método de comprar parlamentar foi descoberto. Não tivessem obstruído o mensalão, estaria tudo funcionando tranquilamente conforme o governo queria. Mas não, a o posição tinha que se meter no negócio. Deu no que deu, agora para se atingir os objetivos, os governantes tiveram que se utilizar de métodos mais caros de compra de votos. Maldita oposição.

         O nosso país ainda não atingiu o status da Venezuela. Por enquanto, um ministro que fala uma verdade do tipo de que o SUS é o pior dos últimos 25 anos, só é demitido. Quando atingirmos o estagio dos venezuelanos, faremos como lá, onde 16 agentes de seguranças que tinham informações privilegiadas sobre seus protegidos, foram vítimas de acidentes muito estranhos que lhes tiraram a vida.

         Dois mil cargos que seriam cortados quando da reforma ministerial e administrativa feitas pelo governo federal, para demonstrar que estava cortando na própria carne, seguem trabalhando tranquilamente. No entanto um brasileiro é demitido a cada sete minutos pela iniciativa privada. Viram como é bom um governo forte? Lá não há desemprego. O que não produz segue sem sentir a crise, já o que produz diminui a sua capacidade produtiva.

      Golpe é uma tentativa de tomada do poder ou permanência nele, utilizando-se de subterfúgios que vão ao arrepio da lei. Golpista é aquele que tenta impedir que se utilize um preceito constitucional para instalar-se um pedido de impeachment por exemplo. Inverter o ônus da prova é próprio de regimes totalitários e é isto que o PT está fazendo para impedir a atuação da oposição. Golpistas são eles.

             As escolas formam indivíduos despreparados para praticar qualquer trabalho que exija se si algum conhecimento técnico. Mas estes mesmos alunos sabem tudo de luta de classes e atribuem a sua rejeição ao fato de serem jovens. Eles atacam em todas as frentes. Difícil não haver no Brasil uma classe que não possa ser classificada com alguma forma de discriminação pela sociedade.

          O presidente do PT, Rui Falcão disse que tem tubarão e vão atrás de peixinho. Pode até ser verídica a afirmação de Falcão de existir gente mais rica que se locupletou do alheio para crescer. O problema é que em um espaço tão pequeno de tempo, só os Lulas da Silva obtiveram este êxito, chamando assim a atenção da PF.
Afonso Pires Faria, 04 de novembro de 2015.


“Por trás de cada apelo meloso – embora patentemente absurdo – de igualdade está o implacável movimento de uma nova elite para colocar-se no topo da hierarquia de poder.” – Murray Rothbard

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