Quando
se tem um problema e se aponta a causa de origem algo que nada tem a ver com o
problema em si, isto se chama sofisma. Certa vez um vendedor de colchões magnéticos,
para me vender o produto, demonstrava claramente a existência de imãs no
interior da espuma com um aparelho que acendia umas luzes quando próximo aos
pontos com o efeito magnético. O que ele não pode me explicar com clareza foi
de onde ele tinha tirado as explicações científicas que comprovassem, de fato,
o benefício do magnetismo no corpo humano. O mesmo se faz agora com as mudanças
climáticas. Demonstram que existe derretimento de geleiras em uma parte do
globo sem demonstrar a formação, as vezes ainda maior, em outra parte do
planeta. Demonstra-se a estupidez humana ao poluir os rios e efetuar
desmatamentos, como se estes fossem exclusivamente a causa de uma coisa que nem
esta acontecendo, que é o aquecimento global.
Já estou convencido
que a estatística é mesmo a arte de se torturar os números de forma que eles
digam à nós aquilo que queremos dele. No Rio de Janeiro, nas áreas ocupadas
pelas UPPs (que eles dizem upepeix) houve um aumento no número de crimes
violentos na ordem de 53%. No entanto foi apresentado pela secretaria de
segurança, números que demonstram uma diminuição nos crimes no estado.
A presidente Dilma
fez a sua parte deixando um legado para os futuros presidentes, que não precisarão
arcar com a totalidade no pagamento das aposentadorias para os funcionários
públicos. Aquele que desejar se aposentar com a integralidade de seu salário,
que pague uma previdência privada como todos os mortais. Esta medida de nada
lhe favoreceu, ao contrário, somente lhe trouxe desgaste político junto ao
funcionalismo. De nada diminuiu as responsabilidades do atual governo esta
medida e sim os futuros governantes. Ao contrário, o aumento imediato para o
poder judiciário, impactará imediatamente os cofres do governo. A presidente,
responsavelmente, vetou para não agravar ainda mais a crise econômica do país.
Cabe agora ao parlamento fazer a sua parte e não derrubar o veto. Este sim é um
“toma lá da cá” do bem.
O lema comunista “de
cada um conforme a sua possibilidade, a cada um conforme a sua necessidade” é
bem mais palatável do que o similar capitalista que aconselharia “a cada um
conforme a sua produção, de cada um conforme o seu excedente”
Tenho curiosidade de
saber como se comportaria um ambientalista que é totalmente contra o teste de
medicamento em animais, quando o único medicamento que pode lhe salvar a vida
foi obtido depois de ter sido testado em animais e que alguns, até se chegar a
fórmula final do remédio, pereceram.
Afonso
Pires Faria, 17 de novembro de 2015.
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