Mais de uma vez a
sociedade e os entes representativos foram chamados a opinar sobre o assunto
família e em todas elas deixou brecha para deturpá-la e atacá-la, direta ou
indiretamente e na maioria das vezes de forma vil, pela frente, retaguarda, por
cima, por baixo e pelos flancos direitos e esquerdos, mais estes do que
aqueles. Mesmo existindo na Constituição Federal o conceito explícito do que é
uma família, este foi reforçado como sendo a formação de um par entre um homem
e uma mulher, quando da consolidação do que seria uma união estável. Mas os que
lutam, de forma incessante e violenta contra a manutenção do que é uma família
tradicional, não desistem de que se forme um conceito diferente do que seja um
homem e uma mulher. Estas derivações conceituais estão, de forma mascarada,
tornando possível a criação de um conglomerado de homens, mulheres com o
conceito de família. Pode ser tudo, menos família. Para os homossexuais não
basta viverem juntos e em paz, eles querem que haja na sua união o nome de
família, deturpando assim o que, de fato, é uma família. Se o gênero foi
alterado, o número, o grau e a espécie, é só uma questão de tempo e teremos que
aceitar como família um grupo de coisas, animais e gente em número incerto e
não sabido com este conceito. As funções exercidas por cada membro da família
já foram descaracterizados a bastante tempo quando a mulher não mais exerce a
função precípua de cuidar do lar e o homem de sustentá-lo. A mulher, antes
responsável apenas aos afazeres domésticos passou a exercer funções, antes
destinadas somente ao sexo masculino. Foi iludida com isto como se fosse um
direito seu, e hoje é uma obrigação. Mulher, que tinha o direito de trabalhar,
agora já tem a obrigação. Pior. Pensa que isto é um direito seu. Quando vejo a
notícia de falta de creches em um município, fico a pensar no ditado que o
assaltante de bancos usa para amenizar o seu crime, “o que é pior para a sociedade,
assaltar ou fundar um banco?”. Penso o mesmo, sobre qual é o crime maior para
uma sociedade, a não existência de creches ou a necessidade de sua existência?
Quando tivermos vivendo novamente nos primórdios da selvageria, nos daremos
conta dos valores que fomos perdendo pelo caminho e sentiremos falta de uma
família tradicional. Estaremos em plena barbárie.
Afonso Pires
Faria, 22 de novembro de 2015.
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