domingo, 22 de novembro de 2015

FAMÍLIA OU UM CONGLOMERADO?


                            Mais de uma vez a sociedade e os entes representativos foram chamados a opinar sobre o assunto família e em todas elas deixou brecha para deturpá-la e atacá-la, direta ou indiretamente e na maioria das vezes de forma vil, pela frente, retaguarda, por cima, por baixo e pelos flancos direitos e esquerdos, mais estes do que aqueles. Mesmo existindo na Constituição Federal o conceito explícito do que é uma família, este foi reforçado como sendo a formação de um par entre um homem e uma mulher, quando da consolidação do que seria uma união estável. Mas os que lutam, de forma incessante e violenta contra a manutenção do que é uma família tradicional, não desistem de que se forme um conceito diferente do que seja um homem e uma mulher. Estas derivações conceituais estão, de forma mascarada, tornando possível a criação de um conglomerado de homens, mulheres com o conceito de família. Pode ser tudo, menos família. Para os homossexuais não basta viverem juntos e em paz, eles querem que haja na sua união o nome de família, deturpando assim o que, de fato, é uma família. Se o gênero foi alterado, o número, o grau e a espécie, é só uma questão de tempo e teremos que aceitar como família um grupo de coisas, animais e gente em número incerto e não sabido com este conceito. As funções exercidas por cada membro da família já foram descaracterizados a bastante tempo quando a mulher não mais exerce a função precípua de cuidar do lar e o homem de sustentá-lo. A mulher, antes responsável apenas aos afazeres domésticos passou a exercer funções, antes destinadas somente ao sexo masculino. Foi iludida com isto como se fosse um direito seu, e hoje é uma obrigação. Mulher, que tinha o direito de trabalhar, agora já tem a obrigação. Pior. Pensa que isto é um direito seu. Quando vejo a notícia de falta de creches em um município, fico a pensar no ditado que o assaltante de bancos usa para amenizar o seu crime, “o que é pior para a sociedade, assaltar ou fundar um banco?”. Penso o mesmo, sobre qual é o crime maior para uma sociedade, a não existência de creches ou a necessidade de sua existência? Quando tivermos vivendo novamente nos primórdios da selvageria, nos daremos conta dos valores que fomos perdendo pelo caminho e sentiremos falta de uma família tradicional. Estaremos em plena barbárie.
Afonso Pires Faria, 22 de novembro de 2015.

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