Não
são flores que precisam os franceses mortos nos atentados terroristas pelo
ISIS. Era de armas que eles necessitavam ter antes, para poder se defender. De
nada adianta chorar os mortos, se lhes negamos o direito a defesa e optamos
pela hipocrisia da paz. Paz se teve dar para quem à deseja, não para quem a
abomina.
Entre
os milhares de refugiados que invadem a Europa por serem perseguidos políticos
ou vítimas da fome, existem alguns fundamentalistas que não aceitam que
permaneça viva qualquer alma que não concorde com os seus preceitos religiosos.
Estes também são obrigados a serem bem vindos porque o cristianismo não aceita
discriminação.
As
instituições estão consolidadas e funcionando perfeitamente. Este é um dos
argumentos para que não se peça o afastamento da presidente. Só que se depender
do ex presidente Lula a coisa não seria bem assim. As instituições só podem
funcionar se não prejudicar os negócios de sua clã.
Quem
é o maior responsável pelo crime, o que cometeu ou àquele que permitiu e/ou
facilitou o ato criminoso?
Mais
uma vez a “diplomacia” brasileira paga mico. Após a presidente condenar ataque
aos terroristas islâmicos, agora defende um combate sem trégua a eles. Onde
está a coerência?
Seria
verdadeira a tese de que o todo é maior do que a soma de todas as partes? No
Brasil, morre por dia, por morte violenta, mais de 158 pessoas. O fato de elas
estarem esparsas, diminui o impacto de ter sido um crime? A perda de um ente
querido ficaria menos expressivo, se ele for morto sozinho do que se tivesse
morrido com outros quarenta indivíduos? É claro que um ato terrorista que ceifa
a vida de mais de uma centena de inocentes causa comoção pelo fato bárbaro em
si, mas daí a tomar o noticiário do mundo inteiro por todo um fim de semana beira ao ridículo. Porque a soma dos mortos do
nosso país tem tão menos importância se ambas foram cometidas de forma
igualmente violenta? Não vamos fechar os olhos para a violência, mas para
qualquer violência, não somente para aquela que é cometida de forma
concentrada. Isto da um maior impacto certamente, mas não na proporção de se
parar o planeta terra para se noticiar somente este tipo de evento.
A expressão “de graça” me deixa
sempre com um pé atrás. Ouvi uma notícia de que grupos musicais vindos da
Espanha, Paraguai e Uruguai estavam se apresentando pelas ruas da cidade de
Caxias do Sul, “de graça”. De graça para quem cara pálida? Teriam estes
cantores se deslocado por conta própria para a nossa cidade, se alimentado e
pago do próprio bolso suas despesas com a estada na nossa região, já que
pretendem também se apresentar nas cidades vizinhas, ou tiveram algum subsídio,
ou o que é mais provável, reembolso das despesas? Se não foi as suas custas
então não foi “de graça” e sim custeado pelo cidadão. O povo desatento é
facilmente iludido com o repugnante “politicamente correto”. Dinheiro não da em
árvore e não existe almoço grátis.
Afonso Pires
Faria, 16 de novembro de 2015.
Afonsinho, outro dia fiz um comentário sobre um texto que falava do retorno do direito ao porte de armas aqui no Brasil. Texto esse da Alessandra Cavalheiro no Jornal do Garcia de São Sepé. De alguma forma e não sei explicar porque, ela acreditou que havíamos entregado as armas e manifestava medo de tê-las de volta as ruas. A surpresa maior foi de que disse que quem carregava armas antes seguia carregando ainda, mas essas ela não via. Se as visse só seria em duas situações, ostensivamente, para agredi-la ou, agressivamente, para salvá-la. Eu não entendi porque ela não entendeu isso. Te parece difícil?
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