segunda-feira, 16 de novembro de 2015

DO QUE PENSO.

Não são flores que precisam os franceses mortos nos atentados terroristas pelo ISIS. Era de armas que eles necessitavam ter antes, para poder se defender. De nada adianta chorar os mortos, se lhes negamos o direito a defesa e optamos pela hipocrisia da paz. Paz se teve dar para quem à deseja, não para quem a abomina.

Entre os milhares de refugiados que invadem a Europa por serem perseguidos políticos ou vítimas da fome, existem alguns fundamentalistas que não aceitam que permaneça viva qualquer alma que não concorde com os seus preceitos religiosos. Estes também são obrigados a serem bem vindos porque o cristianismo não aceita discriminação.

As instituições estão consolidadas e funcionando perfeitamente. Este é um dos argumentos para que não se peça o afastamento da presidente. Só que se depender do ex presidente Lula a coisa não seria bem assim. As instituições só podem funcionar se não prejudicar os negócios de sua clã.

Quem é o maior responsável pelo crime, o que cometeu ou àquele que permitiu e/ou facilitou o ato criminoso?

Mais uma vez a “diplomacia” brasileira paga mico. Após a presidente condenar ataque aos terroristas islâmicos, agora defende um combate sem trégua a eles. Onde está a coerência?

Seria verdadeira a tese de que o todo é maior do que a soma de todas as partes? No Brasil, morre por dia, por morte violenta, mais de 158 pessoas. O fato de elas estarem esparsas, diminui o impacto de ter sido um crime? A perda de um ente querido ficaria menos expressivo, se ele for morto sozinho do que se tivesse morrido com outros quarenta indivíduos? É claro que um ato terrorista que ceifa a vida de mais de uma centena de inocentes causa comoção pelo fato bárbaro em si, mas daí a tomar o noticiário do mundo inteiro por todo um fim de semana  beira ao ridículo. Porque a soma dos mortos do nosso país tem tão menos importância se ambas foram cometidas de forma igualmente violenta? Não vamos fechar os olhos para a violência, mas para qualquer violência, não somente para aquela que é cometida de forma concentrada. Isto da um maior impacto certamente, mas não na proporção de se parar o planeta terra para se noticiar somente este tipo de evento.

A expressão “de graça” me deixa sempre com um pé atrás. Ouvi uma notícia de que grupos musicais vindos da Espanha, Paraguai e Uruguai estavam se apresentando pelas ruas da cidade de Caxias do Sul, “de graça”. De graça para quem cara pálida? Teriam estes cantores se deslocado por conta própria para a nossa cidade, se alimentado e pago do próprio bolso suas despesas com a estada na nossa região, já que pretendem também se apresentar nas cidades vizinhas, ou tiveram algum subsídio, ou o que é mais provável, reembolso das despesas? Se não foi as suas custas então não foi “de graça” e sim custeado pelo cidadão. O povo desatento é facilmente iludido com o repugnante “politicamente correto”. Dinheiro não da em árvore e não existe almoço grátis.
Afonso Pires Faria, 16 de novembro de 2015.


Um comentário:

  1. Afonsinho, outro dia fiz um comentário sobre um texto que falava do retorno do direito ao porte de armas aqui no Brasil. Texto esse da Alessandra Cavalheiro no Jornal do Garcia de São Sepé. De alguma forma e não sei explicar porque, ela acreditou que havíamos entregado as armas e manifestava medo de tê-las de volta as ruas. A surpresa maior foi de que disse que quem carregava armas antes seguia carregando ainda, mas essas ela não via. Se as visse só seria em duas situações, ostensivamente, para agredi-la ou, agressivamente, para salvá-la. Eu não entendi porque ela não entendeu isso. Te parece difícil?

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