Muitos
brasileiros, inclusive alguns que votaram em Lula, estão decepcionados com as
suas atitudes e ansiosos para vê-lo réu, julgado, condenado e preso. Os mais
afoitos querem que o condene por qualquer motivo, é o legítimo “tem razão, mas
vai preso igual”. Evidências não são provas materiais, embora sirvam para
comprovar outros ilícitos. Se ao verificarem as contas do ex presidente e for
encontrado o deposito de um cheque de valor significativo, feito por um
criminoso, os que o acusam, acharão ali motivo para talvez até a prisão,
temporária ou preventiva, ou no mínimo uma condução coercitiva para prestar
esclarecimentos. O problema é que este fato ocorreu com o pastor Silas Malafaia
e foi motivo de protestos de todos os calibres. Ele mesmo se mostrou indignado,
fez uma gritaria, protestou e vociferou impropérios a tudo e a todos. Não morro
de amores nem nutro ódio pelo pastor, mesmo ele, no passado, tendo feito
campanha para o PT, mas, custaria o Sr. Silas, simplesmente ter prestado os
devidos esclarecimentos as autoridades? Vejo algumas pessoas ficarem indignadas
pelo fato de serem revistadas por policiais, alegando não serem bandidos para
se submeter a este tipo de abordarem. Errado. Todos estamos sujeitos a
averiguações por parte de quem de direito e nem um religioso e nem uma ex
autoridade estará isenta deste procedimento, e nem incrementada a sua suspeita
por ser alvo de outras investigações. Portanto, se é aplaudido que faça com o
Lula, porque para o Malafaia é feio e constrangedor?
Quando o esforço despendido para
se efetuar um trabalho é maior do que o seu resultado, costumo utilizar a
alegoria de que é a energia de uma usina nuclear para acender um palito de
fósforo. Assim age o governo para efetuar a tal distribuição de renda para
promover a bendita justiça social. Para obter-se um valor de R$ 100,00 o
governo consome outros R$ 100,00 com a burocracia e outros R$ 20,00 com
mecanismos de controle. Estes R$ 120,00 que poderiam estar sendo aplicados na
produção, para obermos mais bens a serem distribuídos, são simplesmente
distribuídos para parte dos setores governamentais. Somente teremos excluídos
em uma sociedade, quando o governo, com competência, interferir na atividade
dos que querem produzir. Toda ação governamental é um óbice a justiça social e
não o contrário como tenta convencer os incautos.
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