domingo, 1 de janeiro de 2017

in JUSTIÇA E desGOVERNO

          Muitos brasileiros, inclusive alguns que votaram em Lula, estão decepcionados com as suas atitudes e ansiosos para vê-lo réu, julgado, condenado e preso. Os mais afoitos querem que o condene por qualquer motivo, é o legítimo “tem razão, mas vai preso igual”. Evidências não são provas materiais, embora sirvam para comprovar outros ilícitos. Se ao verificarem as contas do ex presidente e for encontrado o deposito de um cheque de valor significativo, feito por um criminoso, os que o acusam, acharão ali motivo para talvez até a prisão, temporária ou preventiva, ou no mínimo uma condução coercitiva para prestar esclarecimentos. O problema é que este fato ocorreu com o pastor Silas Malafaia e foi motivo de protestos de todos os calibres. Ele mesmo se mostrou indignado, fez uma gritaria, protestou e vociferou impropérios a tudo e a todos. Não morro de amores nem nutro ódio pelo pastor, mesmo ele, no passado, tendo feito campanha para o PT, mas, custaria o Sr. Silas, simplesmente ter prestado os devidos esclarecimentos as autoridades? Vejo algumas pessoas ficarem indignadas pelo fato de serem revistadas por policiais, alegando não serem bandidos para se submeter a este tipo de abordarem. Errado. Todos estamos sujeitos a averiguações por parte de quem de direito e nem um religioso e nem uma ex autoridade estará isenta deste procedimento, e nem incrementada a sua suspeita por ser alvo de outras investigações. Portanto, se é aplaudido que faça com o Lula, porque para o Malafaia é feio e constrangedor?


               Quando o esforço despendido para se efetuar um trabalho é maior do que o seu resultado, costumo utilizar a alegoria de que é a energia de uma usina nuclear para acender um palito de fósforo. Assim age o governo para efetuar a tal distribuição de renda para promover a bendita justiça social. Para obter-se um valor de R$ 100,00 o governo consome outros R$ 100,00 com a burocracia e outros R$ 20,00 com mecanismos de controle. Estes R$ 120,00 que poderiam estar sendo aplicados na produção, para obermos mais bens a serem distribuídos, são simplesmente distribuídos para parte dos setores governamentais. Somente teremos excluídos em uma sociedade, quando o governo, com competência, interferir na atividade dos que querem produzir. Toda ação governamental é um óbice a justiça social e não o contrário como tenta convencer os incautos. 

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