sábado, 14 de janeiro de 2017

DE FELICIDADE E DE ENGANAÇÃO.


                 A felicidade pode ser encontrada em qualquer lugar, desde que estejamos propensos a tê-la conosco. Por ser abstrata podemos lhe dar a forma e o conteúdo que bem entendermos. Pode ser pura como a gota de orvalho. Pode estar onde quisermos pô-la para ficar mais bela e visível como em uma pétala de flor. Pode ficar escondida, mas também pode brilhar tranquila e ficar assim por oras para ser admirada. Mas também pode, movida por agentes externos de leve oscilar, e cair da forma que bem lhe convier. Mas desejável seria que fosse como uma lágrima de amor. – Parodiando o poeta Vinícius em um de seus versos – “A felicidade é como a gota de orvalho numa pétala de flor/ Brilha tranquila, depois de leve oscila, e cai como uma lágrima de amor”.


               As regras para a aposentadoria, não tem muito a ver com o tempo de contribuição e o valor com que o cidadão contribui. Vale mais as formas de se requerer o referido benefício, para obter mais ou menos vantagens. Se o pobre coitado contribuiu a vida toda sob o teto e nos últimos anos ficou desempregado e somente pode contribuir com um valor bem menor, azar dele. Vai contar as últimas e somente as últimas contribuições. O bolo por ele formado para o todo é totalmente desconsiderado. Vale mais as últimas contribuições e também o período em que ele entrar com o pedido, se no meio do mês, se no final ou no início, isto tudo vai contar para um incremento ou perda do valor que ele receberá para o resto da vida. Se ele conseguir um bom advogado e provar que trabalhava como ajudante, desde os doze anos de idade então, é aposentadoria avultada com toda a certeza, independentemente de ter o não contribuído para o instituto. Filho de agricultor então é barbadinha, é só levar o boletim do colégio e umas notas de produtor do pai e pronto, lá tem ele sua aposentadoria com uma vantagem sobre os outros que contribuíram muito mais que ele, mas não tiveram a mesma sorte. Muitas são as formas de se burlar ou se tirar vantagens de uns sobre os outros, já falei isto no meu texto “Eu quero o bônus do ônus dos outros”. Tergiversam quando querem enganar os inocentes alegando coisas que não condizem com a realidade. Estou me referindo a nova formula de cobrança de utilização da internet. Tomarei como exemplo a luz. Tu contrata certa capacidade de utilização, mono, bi ou trifásica, e pagará uma taxa maior, ou menor, de acordo com a tua escolha. Depois de acordo com o consumo tu vais pagar o quanto consumires durante um determinado período, geralmente um mês. Quem consome mais paga mais. Para a internet simplesmente é cobrado uma taxa de acordo com a velocidade que se escolhe e se utiliza durante 1 ou 24 horas, a velocidade total ou mínima, mas paga-se o mesmo valor. Aquele que tem uma velocidade de 8Gb e utiliza durante 24 horas baixando filme, vai pagar o mesmo que o que utiliza somente durante uma hora por dia, aquele sobrecarregará muito mais o sistema e o preço disso é dividido igualmente. Agora quando se propõe mudar, para aquele que utiliza mais pegue mais, os usuários de maior utilização argumentam que é uma forma de privar o cidadão de informação. Não vai privar ninguém, o cara-pálida, somente vais pagar pelo que tu utilizares, e não vais explorar aquele que pouco usa para pagar para ti. 

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