A felicidade
pode ser encontrada em qualquer lugar, desde que estejamos propensos a tê-la
conosco. Por ser abstrata podemos lhe dar a forma e o conteúdo que bem
entendermos. Pode ser pura como a gota
de orvalho. Pode estar onde quisermos pô-la para ficar mais bela e
visível como em uma pétala de flor.
Pode ficar escondida, mas também pode brilhar
tranquila e ficar assim por oras para ser admirada. Mas também pode,
movida por agentes externos de leve
oscilar, e cair da
forma que bem lhe convier. Mas desejável seria que fosse como uma lágrima de amor. – Parodiando o poeta Vinícius em
um de seus versos – “A felicidade é como a gota de orvalho numa pétala de flor/
Brilha tranquila, depois de leve oscila, e cai como uma lágrima de amor”.
As regras para a
aposentadoria, não tem muito a ver com o tempo de contribuição e o valor com
que o cidadão contribui. Vale mais as formas de se requerer o referido
benefício, para obter mais ou menos vantagens. Se o pobre coitado contribuiu a
vida toda sob o teto e nos últimos anos ficou desempregado e somente pode
contribuir com um valor bem menor, azar dele. Vai contar as últimas e somente
as últimas contribuições. O bolo por ele formado para o todo é totalmente
desconsiderado. Vale mais as últimas contribuições e também o período em que
ele entrar com o pedido, se no meio do mês, se no final ou no início, isto tudo
vai contar para um incremento ou perda do valor que ele receberá para o resto
da vida. Se ele conseguir um bom advogado e provar que trabalhava como
ajudante, desde os doze anos de idade então, é aposentadoria avultada com toda
a certeza, independentemente de ter o não contribuído para o instituto. Filho
de agricultor então é barbadinha, é só levar o boletim do colégio e umas notas
de produtor do pai e pronto, lá tem ele sua aposentadoria com uma vantagem
sobre os outros que contribuíram muito mais que ele, mas não tiveram a mesma
sorte. Muitas são as formas de se burlar ou se tirar vantagens de uns sobre os
outros, já falei isto no meu texto “Eu quero o bônus do ônus dos outros”. Tergiversam
quando querem enganar os inocentes alegando coisas que não condizem com a
realidade. Estou me referindo a nova formula de cobrança de utilização da
internet. Tomarei como exemplo a luz. Tu contrata certa capacidade de
utilização, mono, bi ou trifásica, e pagará uma taxa maior, ou menor, de acordo
com a tua escolha. Depois de acordo com o consumo tu vais pagar o quanto
consumires durante um determinado período, geralmente um mês. Quem consome mais
paga mais. Para a internet simplesmente é cobrado uma taxa de acordo com a
velocidade que se escolhe e se utiliza durante 1 ou 24 horas, a velocidade
total ou mínima, mas paga-se o mesmo valor. Aquele que tem uma velocidade de
8Gb e utiliza durante 24 horas baixando filme, vai pagar o mesmo que o que
utiliza somente durante uma hora por dia, aquele sobrecarregará muito mais o
sistema e o preço disso é dividido igualmente. Agora quando se propõe mudar,
para aquele que utiliza mais pegue mais, os usuários de maior utilização
argumentam que é uma forma de privar o cidadão de informação. Não vai privar
ninguém, o cara-pálida, somente vais pagar pelo que tu utilizares, e não vais
explorar aquele que pouco usa para pagar para ti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário