segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

PURA MÁ VONTADE.



               Seguido vejo nos bancos, discussão do guarda com clientes, por estes tentarem entrar no recinto com objetos metálicos como chaves, brincos, bolsas com excesso de metais e até o clipe que prendo o dinheiro é denunciado pelo detector de metais e o guarda, impoluto, não deixa entrar, de jeito nenhum. Celular então é denunciado de imediato e tu somente entras, se o deixar em uma caixinha de acrílico, para após passar na eficiente porta giratória, e finalmente adentrar ao estabelecimento bancário. E não adianta tu alegares que é “otoridade” que o guarda te impede de entrar de qualquer jeito e tu tens que te submeteres aos seus caprichos, se não, não entra. Ponto final. Mas, felizmente no nosso país, existem alguns estabelecimentos que não são tão rigorosos assim para com o cidadão. Principalmente se o estabelecimento a ser visitado, não for de tamanha significância como um banco. Um presídio, por exemplo. Neste tu entras, segundo se constata pelos fatos ocorridos recentemente, com celular, faca, revólver, espingarda de grosso calibre, niquelada, para ainda mais desplante. Facilita adentram também alguma granada e até o clipe, este mesmo que não entra  no estabelecimento comercial mais importante do mundo capitalista. Para solucionar o uso dos celulares nos presídios, o governo vai gastar uma boa parcela dos nossos impostos, adquirindo caríssimos dispositivos que bloqueiam a sua utilização em uma determinada área. Solucionado, por vias tortas o problema do uso do telefone móvel, quero ver como eles vão fazer para impedir o uso do armamento que entrará nos presídios. Seria o caso de fornecer aos detentos, coletes a prova de balas para que eles não fossem vítimas dos próprios companheiros? Ou aumentar o valor de indenização às famílias dos detentos mortos, quando estes estivessem sob custódia do Estado, desestimulando assim seus rivais a prestarem um favor a família de seus rivais. Não sei qual será a solução que o governo tomará para este problema, o que eu sei é que, a complicada forma utilizada pelos bancos é totalmente inviável. É barata demais e não viabiliza a possibilidade de se auferir “algum por fora”. 

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