Seguido
vejo nos bancos, discussão do guarda com clientes, por estes tentarem entrar no
recinto com objetos metálicos como chaves, brincos, bolsas com excesso de
metais e até o clipe que prendo o dinheiro é denunciado pelo detector de metais
e o guarda, impoluto, não deixa entrar, de jeito nenhum. Celular então é
denunciado de imediato e tu somente entras, se o deixar em uma caixinha de
acrílico, para após passar na eficiente porta giratória, e finalmente adentrar
ao estabelecimento bancário. E não adianta tu alegares que é “otoridade” que o
guarda te impede de entrar de qualquer jeito e tu tens que te submeteres aos
seus caprichos, se não, não entra. Ponto final. Mas, felizmente no nosso país, existem
alguns estabelecimentos que não são tão rigorosos assim para com o cidadão. Principalmente
se o estabelecimento a ser visitado, não for de tamanha significância como um
banco. Um presídio, por exemplo. Neste tu entras, segundo se constata pelos fatos
ocorridos recentemente, com celular, faca, revólver, espingarda de grosso
calibre, niquelada, para ainda mais desplante. Facilita adentram também alguma
granada e até o clipe, este mesmo que não entra no estabelecimento comercial mais importante
do mundo capitalista. Para solucionar o uso dos celulares nos presídios, o
governo vai gastar uma boa parcela dos nossos impostos, adquirindo caríssimos
dispositivos que bloqueiam a sua utilização em uma determinada área.
Solucionado, por vias tortas o problema do uso do telefone móvel, quero ver
como eles vão fazer para impedir o uso do armamento que entrará nos presídios.
Seria o caso de fornecer aos detentos, coletes a prova de balas para que eles
não fossem vítimas dos próprios companheiros? Ou aumentar o valor de
indenização às famílias dos detentos mortos, quando estes estivessem sob
custódia do Estado, desestimulando assim seus rivais a prestarem um favor a
família de seus rivais. Não sei qual será a solução que o governo tomará para
este problema, o que eu sei é que, a complicada forma utilizada pelos bancos é
totalmente inviável. É barata demais e não viabiliza a possibilidade de se
auferir “algum por fora”.
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