Leis
porcas, feitas com fins eleitoreiros, além de atingir com precisão os fins para
que foram criadas, geram um emaranhado legal de regras que se contrapõe e
permitem que os doutos, chamados “juristas”, destas contradições se aproveitem
para vender aos seus “clientes”, formas de burlá-las ou tirar proveito
inescrupuloso delas. Vejam o caso das cotas. Todas com fins claros de criar uma
divisão social e seu criador tirar vantagens políticas eleitoreiras de uma
classe. A mais inacreditável delas foi a que reservava para mulheres um percentual
para candidaturas. De nada adiantou e ficou evidenciado que não é o número de
candidatos que fazem o percentual de eleitos. Tanto o percentual está longe de
ser aplicado que, se todas as mulheres voassem somente em pessoas do mesmo seu
sexo, estas seriam maioria. Serviu a famigerada lei somente para criar
imbróglio jurídico e briga por repartição de verbas partidárias.
O nome da coisa deve ser o dela mesmo. O
zorrilho não ficará menos fedorento se tu o alcunhar de borboleta. As coisas
são assim, não mudam de formato ou alteram a percepção que os outros tem dela
pelo simples fato de alterarmos a sua denominação. Uma coisa é uma coisa, outra
coisa é outra coisa. Mas no campo das ideias as coisas não funcionam da mesma
forma. Exemplos não faltam e são utilizados para ludibriar os menos avisados.
Uma roupagem nova dada a uma velha ideia é facilmente levada a termo sem muito
esforço. Basta que seja utilizado termos menos agressivos, mais falsos e
pomposos e o objetivo é atingido até com maior eficácia. O esforço para se
implantar um regime comunista no Brasil e no mundo é constante e acelerado. Com
a intenção de quebrar a hierarquia familiar, criam leis que impedem os pais de
educarem seus filhos pelos métodos convencionais. Proíbem os genitores de
sequer dar uma palmada corretiva no filho, alegando que isto é um espancamento.
Para lograrem êxito na empreitada usaram despudoradamente o nome de um menino
morto pela madrasta e que nada tinha a ver com espancamento, para aprovar o que
seria a lei da palmada, chamando-a de lei “menino Hélio”. Passou fácil. Os
métodos violentos de tomada do poder utilizados por Lenin, ganharam roupagem
nova e o poder será tomado pela dominação do povo sem que ele se perceba disso.
Segue célere para o abatedouro de forma voluntária, lépido e faceiro. Gramsci
ensinou, seus discípulos aprenderam e estão implantando. Segundo Olavo de
Carvalho, “a revolução gramsciana está para a leninista, assim como o a sedução
está para o estupro. E seguimos sendo ludibriado com palavras finas e delicadas
para dizer uma coisa horrenda e deturpada. Censura e controle da mídia passou a
ser catalogado como controle social e lei das Fake News. Usam da força e da
violência, como é o caso do que está ocorrendo no Chile e acusam os que os
impedem de efetuar depredações, de violentos. Pior. Nem coram de vergonha.
Orgulham-se disso. Doentes é que são. E para quem não está dando importância para
a última investida de tomada do poder por aqueles que querem o controle total
da sociedade, tirem um tempinho e leiam “1984” de Jorge Orwell. Mas só faça
isso se quiseres sair da zona de conforto. Deixará de ficar despreocupado,
ficará preocupado, e quando terminares a leitura estará sim, apavorado.
Afonso
Pires Faria, 30.10.2019.
Assim mesmo; termos menos agressivos e segue o Baile.
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