Uma entidade que permite ter como
seu dirigente maior um criminoso, preterindo pessoas honestas, possivelmente
não seja uma empresa que se deva ter como confiável. Eu nunca fui “lá grandes
merdas” como funcionário no Banco do Brasil S.A, mas toda a vez que eu fui
tentado, eu resisti às ofertas. Se durante todo o período de minha atuação, não
proporcionei grandes benefícios ao ente ao qual servi, pelo menos tenho a
certeza de que prejuízo a ele não causei. O que me revolta é que existem
funcionários que foram subordinados a um presidente, que de tão desqualificado
que era hoje é um presidiário. Pior. Causou, por seus atos Ilícitos, prejuízos
proporcionais ao tamanho do cargo que exerceu. Quantos teriam sido os
funcionários do banco que agiram como o que atingiu o cargo máximo e que não foram
descobertos, e quantos não teriam sido os que, assim como eu, agiram
corretamente e foram “punidos” com um fim de carreira medíocre por não terem
sido ousados o suficiente para irem para a cadeia? O percentual de agentes
punidos, se comparado aos que são honestos e não ascendem aos cargos mais
elevados é ínfimo, e isto é um convite a contravenção. Ainda estamos
engatinhando em matéria de punir os funcionários corruptos e tem gente que
tenta desqualificar as autoridades que estão a nos defender destes crápulas.
Ter tido como chefe um presidiário, é humilhante para qualquer trabalhador que
tenha caráter, e um convite a agir de semelhante forma para os que pouco caráter
tem.
Afonso Pires Faria, 02.09.2017 - T
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