sábado, 2 de setembro de 2017

UM DESABAFO.

Uma entidade que permite ter como seu dirigente maior um criminoso, preterindo pessoas honestas, possivelmente não seja uma empresa que se deva ter como confiável. Eu nunca fui “lá grandes merdas” como funcionário no Banco do Brasil S.A, mas toda a vez que eu fui tentado, eu resisti às ofertas. Se durante todo o período de minha atuação, não proporcionei grandes benefícios ao ente ao qual servi, pelo menos tenho a certeza de que prejuízo a ele não causei. O que me revolta é que existem funcionários que foram subordinados a um presidente, que de tão desqualificado que era hoje é um presidiário. Pior. Causou, por seus atos Ilícitos, prejuízos proporcionais ao tamanho do cargo que exerceu. Quantos teriam sido os funcionários do banco que agiram como o que atingiu o cargo máximo e que não foram descobertos, e quantos não teriam sido os que, assim como eu, agiram corretamente e foram “punidos” com um fim de carreira medíocre por não terem sido ousados o suficiente para irem para a cadeia? O percentual de agentes punidos, se comparado aos que são honestos e não ascendem aos cargos mais elevados é ínfimo, e isto é um convite a contravenção. Ainda estamos engatinhando em matéria de punir os funcionários corruptos e tem gente que tenta desqualificar as autoridades que estão a nos defender destes crápulas. Ter tido como chefe um presidiário, é humilhante para qualquer trabalhador que tenha caráter, e um convite a agir de semelhante forma para os que pouco caráter tem.

Afonso Pires Faria, 02.09.2017 - T

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