- Não
tivesse ocorrido o episódio das maletas, eu diria que o STF, foi cauteloso ao
não afastar da presidência do senado o “coroné”. Mas não. Para um cidadão que
se recusa a receber um oficial de justiça tenha ele o cargo que tiver, a pena
deveria ser a mesma. Não foi. E não foi justamente pelo episódio supracitado.
Existem mais coisas entre o céu e a terra do que aviões de carreira. O fato é
tão grave que eu peço a Deus que não seja descoberto. Se for, adeus república,
adeus democracia. O caso Cunha foi semelhante, não igual ao do Renan, mas o que
foi preponderante para a tomada de decisão dos juízes foram as maletas, e isto
é muito mais grave do que possa parecer preliminarmente. O que continha
naqueles fatídicos equipamentos não seria tão grave, não se tratasse do
envolvimento de quem se trata. Mas é, alem de grave catastrófico tanto para o
povo como para as instituições. Pior. Para toda a nação.
- As alegações das defesas da família Lula
da Silva são tão ridículas que, não duvidem que surja a alegação de que o juiz
Vallisney, pelo nome que ostenta, não poderia ocupar o cargo que ocupa e sim
ser jogador de futebol.
- Eu não acredito que um
delator, sabendo todas as consequências de uma declaração falsa, irá se
arriscar em fazê-la. A única chance de o PMDB permanecer governando é de que
todas as doações declaradas pelo delator da Odebrecht sejam legais. O que eu,
sinceramente, não acredito.
- Estou até agora defendendo
que se conceda pleno direito de defesa aos citados na lista de delação da
Odebrecht. Muitos dos citados receberam contribuição de forma lícita e legal.
Portanto tem de se aguardar para separar o joio do trigo. Para quem já ouviu
falar na “armadilha Bisol”, deve saber qual é o meu temor. O que fica muito
estranho é o nome dos recebedores ser substituído por apelidos, apelidos estes
que não deixam nenhuma dúvida de quem se trata. Pode-se alegar que o dinheiro
foi lícito, mas jamais tentar se desvincular da alcunha. Os codinomes se
encaixam no beneficiado como uma luva.
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