Vamos brincar de
quem mente mais? Ou, de quem tem a maior coragem de dizer insanidades sem
ruborizar-se, ou até mesmo de enganar de forma mais insana? Vejam o que o
Presidente dos EUA falou referente a meta de redução de gazes que causam o
efeito estufa. Ele pretende cortar pela metade no prazo de dez anos. Até o meu
cachorro, quando viu a notícia, rosnou. Só foi desmaiar quando o seu rival
chinês prometeu zerar a emissão do famigerado gás. Mas para não parecer tão
ambicioso, dobrou o tempo para o cumprimento da meta. Sorte do meu cachorro é
que não foi o PT que ganhou as eleições aqui no Brasil, se não ele morreria ao
ver o Haddad dizer que iria emitir negativamente o poluente. Pior. Seria
aplaudido. E o meu cão morreria. Mas o nosso Presidente não é petista e poderia
tranquilamente dizer que triplicaria a poluição causada pelo nosso país, que
mesmo assim, passado os prados estipulados pelos seus colegas, ainda estaria
léguas a frente em matéria de proteção ambiental.
Mas se a lei diz que
seja assim, que assim seja. O “carniça” foi considerado culpado pelos crimes
cometidos. As provas foram contundentes, tanto que a segunda e terceira
instâncias assim as consideraram. Mas sim, tem sempre um “mas” no contexto. Segundo
alguns dos deuses que vestem uma certa vestimenta difícil de se vestir, tanto
que necessitam de auxiliares para isso, o lugar de onde deveria partir a
definição da ordem, não estava dentro dos parâmetros legais. Ou seja, o crime
foi cometido 33 cm além, ou aquém, pouco importa, do local da jurisdição do
juiz que a julgou. Portanto, vamos iniciar todo o processo. Melhor: até que se
inicie o novo julgamento, que se ressuscitem os cadáveres e que o assassino
seja elevado a santo. Kafka é um amador, Orwell é principiante. No Poder
Executivo nós temos vários Ministérios, já no Judiciário, somente um: o da
verdade. E lá, o grande irmão te ama.
Afonso Pires Faria, 04.05.2021.
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