quinta-feira, 20 de maio de 2021

POUCAS E BOAS.

 Daí a rede globo mostrou a realidade: meia dúzia de gatos pingados de manifestantes as 5 horas da manhã a aglomerar-se, sem máscara e sem o distanciamento mínimo de 6 metros um dos outros. Mas eis que daí o gabinete o ódio aciona os seus robôs e faz com que a realidade se transforme em uma midiática e ilusória multidão de milhares de seres “humanorobotizados” a manifestar apoio ao facínora que ocupa a cadeira de presidente. Escrevi isso e peço um tempo. Vou vomitar e cagar estas ideias malucas para que não fiquem no meu interior.

 

Vejam só: ao interrogado é imposto dar explicações sobre determinado caso. Ao se explicar, o interrogador diz que não quer ouvir detalhes, ao que o presidente da inquisição reforça o argumento do contradito dizendo que é desnecessário dar explicações. Para o leigo e ignorante, fica a última palavra e/ou a que foi dita em tom de maior autoridade, ou seja, a do criminoso inquisidor.

 

Confia sim na urna eletrônica diz o Ministro aquele. Sim confia no que eu digo, eu não erro jamais. Quer prova? Veja o meu parecer sobre a inocência do criminoso italiano Césari Batisti e a minha fé incondicional no que prega o senhor João de Deus.

 

Muitos daqueles que defendiam ferozmente o voto impresso e alguns até a volta da cédula em papel, hoje vendo que é a mesma pauta do governo, mudaram diametralmente de posição. Dizem que aquilo que era fraudável, hoje, sem nenhuma modificação, torna-se seguro.

 

Novo conceito sobre o que é mentira: - É tudo aquilo que o inquisidor, no caso o senador honestíssimo e verossímil Renan Calheiros, julga como sendo inverídico segundo a sua ilibada ótica.

 

O general Pazuello, ex-ministro da saúde, vai mentir. O relatório já está pronto. Só falta saber onde vão encaixar este argumento.

 

Mostre-me um esquerdista que fugiu para um país governado pelas ideias que ele defende e te mostrarei uma vaca que voa.

Afonso Pires Faria, 20.05.2021.

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