sábado, 29 de maio de 2021

DIFÍCIL ENTENDER.

 Por mais inacreditável que possa parecer, não duvidem. Não tardará e o Presidente Bolsonaro, estará sendo responsabilizado por todas as falcatruas e desmandos cometidos diretamente pelos governadores. Sim, ele será acusado de não ter fiscalizado, mesmo que com desautorização dos Ministros da Suprema Corte, (me dói, ter que escrever estes títulos com iniciais maiúsculas). Vejam por exemplo o Governador do RS incentivando eventos como “Criança Viada Show”. Não será suficiente a declaração do Ministro Frias de se tratar de desvio de recursos. Eles acharão uma forma de envolver o PR nesta falta de vergonha. Afinal de contas, nada do que ocorre de maléfico neste país pode ser descolado da atuação do Bolsonaro. Esta é a meta desta gente mancomunada com o demo.

 

É urgente a volta da democracia no nosso país. Na ótica dos adversários o país está um caos. Sem “propinoduto”, “mensalão” e estímulo a empresas de amigos do rei, começam os bancos estatais a dar lucro, artistas tendo que viver quase que a míngua com recursos exclusivamente de suas obras, emissoras de televisão sem nenhum recurso governamental para poder levar a cabo as ideias do governo, movimentos sociais sem receber verba estatal para poder invadir propriedade privada. Países amigos como Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua e outros de grande interesse politico e comercial para o país, estão virando as costas para o Brasil, causando assim grandes prejuízos a nossa economia. Ainda bem que FHC, reconheceu que estava errado em combater o PT e está voltando atrás. Sim tudo aquilo que o sociólogo dizia com tanta convicção, hoje se revela falso. Nunca ele imaginou que o país cairia em tamanha ditadura. Reconhece este decrépito cidadão que perderia a credibilidade se aceitasse os roubos do PT, mas que agora reconhece que, perder a credibilidade é não voltar atrás e reconhecer o quão honesto foi o Lula.

 

Se para demonstrarmos um fato, partimos de uma premissa maior, outra menor, para chegarmos a conclusão, na dialética temos uma tese, uma antítese para termos a síntese. A retórica, por sua vês, diante de uma premissa chega logo a conclusão. Se nas duas situações anteriores, existe sempre um contraponto para se julgar, na retórica ela julga de acordo com aquilo que o julgador tem como verdadeiro. Se “A” é assassino e “B” foi assassinado, o primeiro é o assassino de “B”. E se não for? Assim se conduz a CPI, do Senado. Eles criam um factoide e atribuem a qualquer um que eles chamam de responsável pelo fato. Se alguém refutar, é mentiroso e vai preso.

 

Se o ex-governador Sergio Cabral quer que a sua delação premiada seja validada, só tem um jeito: incluir o nome do Presidente Bolsonaro como tendo recebido algum recurso ilícito. Tudo será homologado de pronto. Tenho certeza disso.

Afonso Pires Faria, 29.05.2021.

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