terça-feira, 25 de maio de 2021

PANDEMONIO.

 A vida naquela cidade pacata corria normalmente. Problemas normais de cidades do porte médio que eram solucionados a contento da população. Vez por outra aparecia um prefeito que mal administrava a prefeitura, outros que eram amigos do alheio, mas nada muito contundente, a ponto que quebrar os cofres públicos. O maior escândalo dava-se na delegacia. O delegado um tanto conivente, deixava que os seus funcionários se locupletassem vez por outra com alguma cobrança por fora de gente ligada a contravenção. O de maior prejuízo para o estabelecimento, que deveria zelar pela a lei, eram os seus investigadores. Os dois. Estes eram mesmo bandidos. Houve certa vez no clube mais frequentado, uma festa para comemoração do aniversário da cidade. Mal tinham começado as cerimônias e ouve um fato horrendo. Um senhor da alta sociedade, vendo lá presente um antigo desafeto seu, sacou de uma arma que sempre portava consigo, as escondidas, e traiçoeiramente, com sua vítima sentada, desferiu nele um tiro na nuca. O filho da vítima esboçou uma reação e foi alvejado mortalmente na hora e sem nenhum motivo também foi morta a esposa do já falecido desafeto, ficando somente a filha menor de chorando e em choque. Este mesmo cidadão evadiu-se do recinto, não sem antes ferir mais duas pessoas que tentaram impedir, em vão, a sua fuga. Chegaram em pouco tempo, os dois investigadores. As perguntas e o alvo principal do relatório que eles elaboravam, era o seguinte: Quem tinha contratado a banda para tocar no evento. Se o contrato tinha sido feito na data aprazada para que eles ali estivessem atuando. O custo do evento estava de acordo com o que ali estava exposto. Também foram feitos vários interrogatórios sobre a vítima. Suspeitaram os competentes profissionais, que o desafeto do criminoso, havia três dias antes cortado o cabelo em uma cidade vizinha, sendo que existiam vários barbeiros na cidade em que morava. Aguarda-se ansiosamente a divulgação do relatório. Qualquer semelhança com o que ocorre no nosso país em uma CPI, não é mera coincidência, tamanho o absurdo de desvios de propósitos em que os inquisidores demonstram em fazer os questionamentos aos que, com boa vontade lá comparecem, para tentar colaborar.

 

Mais um argumento “logico”, para demonizar o PR. Ele, ao contrario do seu opositor, sai as ruas e causa aglomerações, que por sua vez causam a morte de milhares de pessoas. Sim o outro, fica em casa e somente se comunica com pessoas “limpinhas”, tipo FHC. A oposição é pelo bem. Não provoca aglomerações. Saísse o candidato oposicionista as ruas, reuniria também milhares de pessoas. Eu seria um, só que se me fosse possível o encararia e diria a ele umas boas verdades. Coragem é o que não me falta para isso. Mas falta ao tal candidato. Tivesse, testaria a sua popularidade. Bandido, ladrão e covarde.

 

Em breve o chapéu de alumínio será obrigatório para todo o cidadão. Isto não o desobrigará de usar máscara, álcool em gel, tomar a vacina e manter o distanciamento de outras pessoas de no mínimo 2,5 metros. O próximo procedimento será o uso de colete a prova de balas e armadura, para os grandes centros urbanos. Pergunta: Isto resolverá o problema? Claro que não, mas atingirá os objetivos. Muuuuuuu!

Afonso Pires Faria, 23.05.2021.

 

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