Quem não usou de métodos inescrupulosos ou desonestes mesmo,
para passar na frente de outros? O ser humano tem a tendência de levar vantagem
perante o seu semelhante. Sim isto é inato do ser humano, o que impede de assim
agir é a ética. Nem sempre o fato de sermos privilegiado representa uma
desonestidade de nossa parte. Muitas vezes recebemos privilégios que, se fossem
oferecidos a outros, a humanidade seria mais favorecida. Como vamos discernir
isso? Muito difícil. Mesmo que explícito, nem sempre temos condições de fazer
conscientemente o ato de renuncia do privilégio. Diz o popular ditado que
“pirão pouco, o meu primeiro”. O efeito rebanho nos faz muitas vezes agir
involuntariamente sem nos darmos conta de que estamos passando na frente de
outros que mais necessitassem do benefício que estamos recebendo. Toda a
escassez demanda seletividade na escolha dos que serão beneficiados com a
benesse. No caso das vacinas, o correto seria vacinar primeiramente os menos
privilegiados; aqueles que pouca condição tem de se proteger, ficar em casa e
adquirir os medicamentos preventivos. A impossibilidade de se fazer esta seleção,
fez com que a escolha fosse pelos mais vulneráveis, escolhendo-se como critério
a idade. Todos os que tinham o DIREITO de receber a proteção governamental,
exerceu em sua plenitude esta benesse. Ensinos bíblicos dizem que a mão
esquerda não deve ver o que a direita fez. Não devemos propagandear o bem
prestado. O diametralmente oposto vem sendo feito. Receber a vacina, preterindo
os mais necessitados não é nenhum pecado, mas demonstrar de forma acintosa este
fato, não penso ser de bom alvitre.
Se funcionou nos EUA, porque não há de funcionar aqui? Toda a
responsabilidade do que não deu certo foi atribuído a quem nada tinha a ver com
o fato em si, mas a quem a imprensa escolheu como culpada. Como vamos evitar
que funcione a técnica aplicada a quem discerne das coisas, em um país, cuja
população foi imbecilizado com métodos de ensino que impedem o raciocínio lógico
em preterimento ao relativismo?
Consiste em tu falares coisas totalmente desconexas da realidade,
para tornares o teu ouvinte em um zumbi. A ponto de tu seguires um chamado de
que não existe liberdade sem justiça, mas a justiça aplicada te tolhe a
liberdade. Difícil entender o óbvio, quando não se possui o conhecimento para
isso.
As leis no nosso
país são cumpridas de acordo com as circunstâncias. Isto chama-se, relativismo.
Quer isto para o teu futuro? Então: segue o fluxo.
Quem não gostaria de aos 50 anos de idade já ter uma bela
aposentadoria que lhe permita viver tranquilamente sem necessidade de trabalhar
para suprir todas as suas necessidades de moradia, estudos, alimentação, saúde
e lazer? Todas estas benesses garantidas pelo Estado. Sua aposentadoria nunca
irá desvalorizar porque o ente que lhe sustenta também garantirá que os preços de
todos os itens essenciais não irão subir de preço. Estarão todos controlados,
quando não congelados. Governos populistas prometem exatamente isso. E não
cumprem nada, prometendo que suas promessas foram mal interpretadas e que
boicotaram as suas tentativas. Mas na próxima eleição, mudarão os nomes usando as
mesmas promessas vãs. Se elegerão novamente.
Tudo o que tu defendes não deve ser exposto na imprensa. O
objetivo é focar no teu adversário. É muito difícil defender o que está errado.
Mais fácil é criticar o outro, mesmo ele estando correto. Exemplo maior disso é
o volume de “O Capital”, comparado ao do “Manifesto do Partido Comunista”.
Afonso Pires Faria, 22.04.2021.
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