quinta-feira, 22 de abril de 2021

PAROLE, PAROLE, PAROLE!

Quem não usou de métodos inescrupulosos ou desonestes mesmo, para passar na frente de outros? O ser humano tem a tendência de levar vantagem perante o seu semelhante. Sim isto é inato do ser humano, o que impede de assim agir é a ética. Nem sempre o fato de sermos privilegiado representa uma desonestidade de nossa parte. Muitas vezes recebemos privilégios que, se fossem oferecidos a outros, a humanidade seria mais favorecida. Como vamos discernir isso? Muito difícil. Mesmo que explícito, nem sempre temos condições de fazer conscientemente o ato de renuncia do privilégio. Diz o popular ditado que “pirão pouco, o meu primeiro”. O efeito rebanho nos faz muitas vezes agir involuntariamente sem nos darmos conta de que estamos passando na frente de outros que mais necessitassem do benefício que estamos recebendo. Toda a escassez demanda seletividade na escolha dos que serão beneficiados com a benesse. No caso das vacinas, o correto seria vacinar primeiramente os menos privilegiados; aqueles que pouca condição tem de se proteger, ficar em casa e adquirir os medicamentos preventivos. A impossibilidade de se fazer esta seleção, fez com que a escolha fosse pelos mais vulneráveis, escolhendo-se como critério a idade. Todos os que tinham o DIREITO de receber a proteção governamental, exerceu em sua plenitude esta benesse. Ensinos bíblicos dizem que a mão esquerda não deve ver o que a direita fez. Não devemos propagandear o bem prestado. O diametralmente oposto vem sendo feito. Receber a vacina, preterindo os mais necessitados não é nenhum pecado, mas demonstrar de forma acintosa este fato, não penso ser de bom alvitre.

 

Se funcionou nos EUA, porque não há de funcionar aqui? Toda a responsabilidade do que não deu certo foi atribuído a quem nada tinha a ver com o fato em si, mas a quem a imprensa escolheu como culpada. Como vamos evitar que funcione a técnica aplicada a quem discerne das coisas, em um país, cuja população foi imbecilizado com métodos de ensino que impedem o raciocínio lógico em preterimento ao relativismo?

 

Consiste em tu falares coisas totalmente desconexas da realidade, para tornares o teu ouvinte em um zumbi. A ponto de tu seguires um chamado de que não existe liberdade sem justiça, mas a justiça aplicada te tolhe a liberdade. Difícil entender o óbvio, quando não se possui o conhecimento para isso.

 

 As leis no nosso país são cumpridas de acordo com as circunstâncias. Isto chama-se, relativismo. Quer isto para o teu futuro? Então: segue o fluxo.

 

Quem não gostaria de aos 50 anos de idade já ter uma bela aposentadoria que lhe permita viver tranquilamente sem necessidade de trabalhar para suprir todas as suas necessidades de moradia, estudos, alimentação, saúde e lazer? Todas estas benesses garantidas pelo Estado. Sua aposentadoria nunca irá desvalorizar porque o ente que lhe sustenta também garantirá que os preços de todos os itens essenciais não irão subir de preço. Estarão todos controlados, quando não congelados. Governos populistas prometem exatamente isso. E não cumprem nada, prometendo que suas promessas foram mal interpretadas e que boicotaram as suas tentativas. Mas na próxima eleição, mudarão os nomes usando as mesmas promessas vãs. Se elegerão novamente.

 

Tudo o que tu defendes não deve ser exposto na imprensa. O objetivo é focar no teu adversário. É muito difícil defender o que está errado. Mais fácil é criticar o outro, mesmo ele estando correto. Exemplo maior disso é o volume de “O Capital”, comparado ao do “Manifesto do Partido Comunista”.

Afonso Pires Faria, 22.04.2021.

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