terça-feira, 20 de abril de 2021

LOGICA E SENSATEZ NA LATA DO LIXO.

 Aquilo que chamam de Ministra e deveria ser alcunhada de sinistra, deu prazo de 10 dias para o PR explicar o excesso de processos contra os militantes, alcunhados de jornalistas. Se eu fosse o Bolsonaro, ou se este não tivesse juízo, responderia que assim o faz, por respeitar os devidos trâmites legais. Prefere esta forma do que agir ao arrepio das normas que a excelentíssima senhora dona “flor” representa. A dona R054, foi indicada por aquela que sucedeu o seu criador. Este preferiu expulsar um jornalista que lhe desacatou. Guardadas as devidas proporções, penso que procurar respaldo jurídico por ser difamado, é bem menos danoso as instituições democráticas do que usar de leis arbitrarias quando se é somente desrespeitado.

 

Pois o magnânimo ministro ordenou o chefe do outro poder que se instale uma CPI de impeachment do Presidente com urgência. Sim, que se fure a fila e deixe para traz os que pedem a mesma providência, só que contra seus pares. Quando eu digo que a lógica foi jogada na lata do lixo e o humanismo deixado em terceiro plano em detrimento a ganância, eu é que estou errado.

 

A escolha é nossa. Para que parem de destruir a destruição que foi iniciada no governo passado e teve sequência com a “anta”, nós temos duas boas opções: Cangaceiro ou cachaceiro. Nas palavras do primeiro, se o outro for escolhido nós vamos virar uma Venezuela, mas se for ele o agraciado viraremos uma Argentina. Sugeriu, o ilustre cavalheiro, que o “carniça” se espelhasse na “ladrona de la nacion”. Ou seja, quer o cachaceiro de seu vice tal qual ocorreu no país vizinho do sul. Alguém consegue imaginar esta dupla governando o nosso país? Ou seria pior um depois o outro?

 

Ela se calou. Simplesmente olhou para o chão e não disse mais nada. Foi esta a atitude de uma criatura que eu encontrei na fila de um estabelecimento comercial em que somente se permitia 2 pessoas no seu interior. Aguardávamos na calçada. Ela de mascara e eu não. Comentei os malefícios da máscara e fui contrariado dizendo que ela salvava vidas. Disse que perdera um parente próximo pela doença. Indagada se que se havia tentado se salvar com algum medicamento ela falou que sim, mas que já tardiamente e que isto provava que a medicação não resolveria. Foi quando a lógica se sobrepôs a emoção e eu disse: então que não se faça mais rádio e nem quimioterapia nas pessoas com câncer.

 

Afonso Pires Faria, 20.04.2021.

 

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