Passo a passo os
argumentos do Estado paternalista caem. O governo arvora-se em ser o cuidador
único de tudo e de todos sem o mínimo de condições de cumprir a promessa. Sabe
que esta é uma atitude temerária e com futuro catastrófico, mas insiste em
fazê-lo mesmo tendo provas contrarias constatadas mundialmente. Se eu quiser um
carro só a gasolina e sem airbag, posso possuir um? Não. É o Estado que dita as
minhas normas de proteção, pois é ele que me garante o “direito” a saúde.
Gostaria de ter a escolha de não receber nada além do que eu peça e nem mereça.
Os governantes sabem muito bem que a sua popularidade é diretamente
proporcional a sua irresponsabilidade e usa e abusa de práticas populistas.
Vejam o caso dos governadores preocupados com a saúde do povo tomando medidas
que, se tirar o verniz exala o mau cheiro que este encobre. Sob o falso
pretexto de salvar o seu povo, enche os bolsos de dinheiro com transações
escusas. É muito difícil de entender como um chefe de poder executivo que, não
raras vezes não possui nenhuma qualificação médica, usa argumentos que vão de
encontro a opinião de um médico. Chegamos ao absurdo de ser ele, e não o
profissional que estudou para isso, que tem a prerrogativa de receitar o
medicamento para o paciente. Alegando não existir provas científicas, estão a
impedir o uso de medicamentos profiláticos, por não haver 100% de eficácia,
como se os casos já em avançado estágio, que necessitam da utilização de
respiradores artificiais, tenham grau maior de salvação de pacientes.
Afonso Pires Faria, 01.08.2020.
Pior que é bem isso que estamos vivenciando!
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