sábado, 1 de agosto de 2020

POPULISMO IRRESPONSÁVEL E CRIMINOSO.

Passo a passo os argumentos do Estado paternalista caem. O governo arvora-se em ser o cuidador único de tudo e de todos sem o mínimo de condições de cumprir a promessa. Sabe que esta é uma atitude temerária e com futuro catastrófico, mas insiste em fazê-lo mesmo tendo provas contrarias constatadas mundialmente. Se eu quiser um carro só a gasolina e sem airbag, posso possuir um? Não. É o Estado que dita as minhas normas de proteção, pois é ele que me garante o “direito” a saúde. Gostaria de ter a escolha de não receber nada além do que eu peça e nem mereça. Os governantes sabem muito bem que a sua popularidade é diretamente proporcional a sua irresponsabilidade e usa e abusa de práticas populistas. Vejam o caso dos governadores preocupados com a saúde do povo tomando medidas que, se tirar o verniz exala o mau cheiro que este encobre. Sob o falso pretexto de salvar o seu povo, enche os bolsos de dinheiro com transações escusas. É muito difícil de entender como um chefe de poder executivo que, não raras vezes não possui nenhuma qualificação médica, usa argumentos que vão de encontro a opinião de um médico. Chegamos ao absurdo de ser ele, e não o profissional que estudou para isso, que tem a prerrogativa de receitar o medicamento para o paciente. Alegando não existir provas científicas, estão a impedir o uso de medicamentos profiláticos, por não haver 100% de eficácia, como se os casos já em avançado estágio, que necessitam da utilização de respiradores artificiais, tenham grau maior de salvação de pacientes.

 

Afonso Pires Faria, 01.08.2020.


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