O estímulo que os governos populistas proporcionam em preterir o individualismo, dando preferência ao coletivo, nada mais é do que uma incitação a violência e ao barbarismo. Se o ser humano, em sua individualidade, é um quebra-cabeça indecifrável, quando em bando, é de uma certeza matemática. Ou seja: vai fazer merda. Vejam as atitudes tomadas por dois marmanjos quando veem passar uma moça bonita. Logico que fazem uma lisonja um pouco mais apimentada do que se só estivesse. E o que dizer das torcidas organizadas? O que fazem estes bandos após um jogo em que eu time perdeu. Quebram, depredam, insultam e ofendem qualquer um que se possa parecer seu adversário. Este, passa a ser inimigo. Se sozinho, nada faz. É o que se classifica como “efeito manada”. Se dermos independência ao indivíduo, ele se governará, em grupo, dependerá da opinião de seus pares. Quando casamos já não temos a mesma liberdade de ação, sob pena de sacrificarmos a harmonia familiar. No bairro, somos estimulados a seguir certas regras que também são oriundas de uma prefeitura que segue leis estaduais e federais. Quanto maior o número de cidadãos, menor será a sua influência no meio. Para evitar que esta cultura se aprofunde, existem os países, que tem suas legislações próprias. Dentro dele, as normas são hierarquizadas de cima para baixo. Federal, estadual e municipal, ficando pra as comunidades as regras de convívios. Nestes moldes, jamais surgirá um deus, capaz de dominar todo o planeta. Como conseguir isso? Somente se quebrarmos o início disso tudo. De baixo para cima. Primeiro o indivíduo vira um número, depois perde o poder pátrio, quebra-se a hierarquia estatal e por fim um só grupo, dominará tudo o que existe no nosso planeta. Como conseguir isso? Fazendo justamente o que estão fazendo conosco no nosso país e no mundo. Medo, pavor, submissão a tudo e a todos. A tudo, inclusive a ordens ridículas dada por qualquer um e todos a lhes dar ordens ridículas e imbecis. O ser humano vai, aos poucos, perdendo a noção do que é bom e mau. Existem elementos que vendem remédios falsificados, para tratamento oncológico. Isto é um assassinato hediondo, pois não dá a vítima qualquer direito a defesa. Pior, o crime é cometido diretamente por quem receita o medicamento, fazendo com que o vendedor não tenha sequer conhecimento do fato. Michael J. Sandel, na sua obra “Justiça, o que é fazer a coisa certa” demonstra perfeitamente, como o criminoso que está afastado de sua vítima sente-se totalmente inocente ao vitimar o próximo. Assim os globalistas estão agindo. E assim agiram os ditadores que sacrificaram vidas inocentes em nome de uma causa. Um povo apavorado é capaz de tudo. Stalin não precisou muito tempo para eliminar compatriotas que lhes estavam desobedecendo ou estorvando, causando despesas para o seu governo por não produzir o suficiente. Agora o processo é mais lento e o público alvo é maior. É global. Necessita-se de uma estratégia mais bem elaborada e com mais etapas. A primeira já foi posta em prova e obteve sucesso total. Foi só apavorar a população e criar um senhor a ser seguido, que ele será. Mesmo dizendo coisas absurdas e contraditórias, ele será seguido. Diz que é mentira e os governantes de todo o mundo acreditam. Depois diz que é verdade e todos também seguem a ordem. Este deus cria confiança e segue adiante. Não usem mascara; os seus súditos não usam. Tem que usar mascara e eles não usam. É transmissível; não é mais. É letal, não, não é. E o povo, bovinamente segue as regras ditadas por um ente controverso e ridículo que chega a ser risível. Mas agora é tarde. O gado segue célere rumo ao cadafalso juntamente com seus governantes. Tudo isto foi pavimentado aos poucos, de forma subliminar. Não percebemos que o ideal comunista se transmuta de forma imperceptível. O marxismo fracassou em sua essência e foi acolhido pela escola de Frankfurt e somado aos ensinamentos de Gramsci, pavimentaram o que hoje vivemos. Um caldo cultural amorfo que obteve os mesmos resultados nefastos da revolução francesa, sem tanta violência explícita, mas com tanto ou mais pavor na população, e certamente muito mais submissão. Estamos vendo o bem ser considerado mal, o correto em errado, a virtude em um ato inócuo. Quem foram nossos heróis no passado e quem são hoje? O que eles tinham como virtudes? Quais os seus ideais e quais as suas atitudes? Sim. Não precisamos nos distanciarmos mais do que uma geração para vermos o quão diametralmente opostos eles estão dos que hoje idolatramos. Os defeitos dos nossos ídolos, que eram ignorados, hoje são considerados como virtudes, e as qualidades, totalmente desprezadas. Jorge Orwell está vendo todos os seus desígnios, contidos na obra “1984”, sendo confirmados 35 anos após a sua previsão. Mas os fatos estão sendo de uma precisão inimaginável.
Afonso Pires Faria, 20.08.2020.
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