O que faz uma boa doutrinação! Quantos
manifestantes do último dia 14 sabiam de fato, o que estavam fazendo naquele
grupo? Vejam que ironia e falta de coerência na heterogeneidade da massa de
ativistas. Alguns entrevistados, com a camisetas de um partido de esquerda,
alegou não saber muito bem o português. Era venezuelano. Estava o infeliz
lutando para que aqui se tornasse exatamente aquilo do qual ele havia fugido.
Como eles foram convencidos a tal insanidade? Como podem ter saído do inferno e
ao chegar no paraíso optar por voltar às origens e não ascender aos céus? Mas,
e os brasileiros? A grande maioria sabia perfeitamente que estava lutando por
mais direitos, contra a reforma da previdência e contra o governo. Mas se
perguntado quais direitos, não sabia. Ignorava qualquer item da reforma e também
não sabia nominar nenhum ato governamental do qual ele estava sendo contra. Mas
o “gado” é muito facilmente convencido a entrar no brete, tendo a sua frente
uma porção de alfafa, mesmo sabendo que o seu fim é o abatedouro. O desejo
insano do prazer imediato, mesmo que incerto é muito mais aceitável por quem
não tem uma boa formação familiar. Esta má formação foi conseguida por meio
século de gramscismo, e a opção pelo prazer imediato é comprovado pela grande
aceitação do uso de drogas. Muitos sabem o resultado e optam por usá-la mesmo
assim. Como explicar esta sina?
Afonso
Pires Faria, 20.06.2019.
Nenhum comentário:
Postar um comentário