Que sirva como exemplo aos senhores senadores. Ao sabatinar os
candidatos a ministros do superior tribunal federal, (assim
mesmo em letras minúsculas e letras de menor tamanho), tenham um maior cuidado
em ser politicamente corretos ou cagões mesmo. Saibam que um sujeito
desclassificado, pelo simples fato de ter se formado em direito e passar no
concurso da oab (novamente com tratamento
merecido no tamanho dos dísticos), não merece ser o guardião da nossa carta
magna. Sem o menor senso do ridículo de que é capacitado um ilustre cidadão,
este, não titubeará em fazer da constituição, (seguindo o mesmo tratamento
anterior), uma ferramenta para atender aos anseios da classe mais espúria que
existe no nosso país e da qual ele faz parte.
Quando um repórter foi entrevistar Yuri Gagarin, seu filho
que atendeu o repórter, disse a ele que teria que esperar porque seu pai não
estava em casa. Perguntado se iria demorar, respondeu todo orgulhoso e irônico:
Não, ele só vai demorar uma hora, pois foi ali dar uma volta ao redor da terra.
Uau! Admirou-se o entrevistador. Mas para não ficar só esperando, perguntou
pela mãe do menino. Ele disse que ela também não estava. Vai demorar? Perguntou
o visitante. Ah sim, a mãe vai demorar umas quatro ou cinco horas. Ela está na
fila do pão.
Um bom epiteto faz
do objeto uma bela ou horrenda coisa. Quando se quer classificar como bela,
intitula-se de uma forma bonita e quando se quer se quer enfeia-la age-se ao
contrário, mesmo que o título seja diametralmente oposto do que diz o seu
texto. Vejam o exemplo de quando tentou se tolher o direito dos pais de educar
os filhos com mais severidade, impedindo que lhe seja aplicado qualquer castigo
físico, por mínimo que seja. Para tanto a lei foi chamada de “lei menino
Bernardo”, em alusão ao crime que não tinha nada a ver com castigo, e sim com
assassinato pura e simplesmente. Agora
para impedir que alguém procure ajuda profissional para definir a sua
sexualidade, foi alcunhada a lei, como “cura gay”. Novamente nada tem a ver com
cura e nem com gaysismo, mas fica a pecha que quem, por ventura, votar a favor,
de ser homofóbico. A esquerda é mestre em constranger a sociedade com métodos
espúrios.
Se olhares pela
lente de um microscópio, uma pulga, ela parecerá um monstro. O mesmo pode-se
dizer de se ver um elefante a uma grande distância. Ele parecerá um animal
minúsculo. Assim age a imprensa com o atual governo. Qualquer problema é
tratado superlativamente, já as medidas acertadas são tratadas de maneira até
desprezível. O pior é que tem gente que aceita isso bovinamente.
Somente quem foi criado no campo sabe o valor que tem para
um homem, o sublime direito de poder mijar em pé, sem ter que mirar em nada se
não ao longe.
Afonso Pires Faria, 05.05.2019.
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