segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

ME ENGANA QUE EU GOSTO MAIS.


O uso do cachimbo deixa a boca torta, este sim deveria ser o ditado conclamado, e não o de que a mulher de Cezar não basta ser honesta, tem que parecer honesta. Pois é de aparências extrapoladas e feitos aviltados que viveu o outro governo, e deu no que deu. Querem hipocrisias novamente, mentiras e enganações? Voltar a dar preferência ao parecer mais importante do que o fazer?  Então será dada a prioridade para aquele que, independente da competência PARECE, ser bom, é politicamente correto, nunca pertenceu a nenhum partido político, parece ser honesto, parece ser bonzinho. Corja de safados é que são os que estão a criticar a nomeação do filho do Mourão. Não veem a hora de voltar o governo do faz de conta, não é mesmo?

Bolsonaro deu entrevista a uma emissora de televisão e falou que sabia dos “rolos” do motorista do filho Flávio. Sabia que ele fazia compra e venda de carros, emprestava dinheiro a juros, coisas deste nível. Mas bastou dizer que sabia para ser logo acusado de conivência com o “crime”. Mais uma vez digo que a imprensa, e consequentemente o povo amestrado por ela, estava acostumada com governantes que negavam tudo e de tudo sabiam. O mensalão e o petrolão ocorreram, nas barbas do Lula, impossível ele não saber, e ele negava peremptoriamente a sua existência, quando descoberto, logo colocou a culpa nos outros e, em questionado de quem seriam estes outros, imiscuiu-se de citá-los, como se fossem alienígenas. Não houve, mas se ouve não sei, e se sei, não sei quem foi, e nem se foi, e fica tudo o dito pelo não dito. É a velha síndrome do corno manso. Sabe que lhe estão enganando, mas aceita a mentira com mais facilidade e mais conivência do que uma verdade sincera. Mesmo que um seja um crime de lesa pátria cometido pelo declarante, no caso do Lula, e o outro seja uma infração moral cometida por um amigo da família, no caso do atual presidente, o que vale mesmo é o que é mais palatável. Vamos custar a entrar para a normalidade e vivermos em um mundo real e não em uma matrix.

Afonso Pires Faria, 14.01.2019. 

Um comentário:

  1. Nessa do filho do Mourão discordo de ti. É imoral e tem que ser criticado. Aliás, já devia ter deixado o cargo. Se ficarmos justificando o nepotismo porque "o PT fazia pior", vamos nos tornar aquilo que passamos os últimos 15 anos criticando. Torço para que o governo dê certo, mas vou apontar os erros. E nessa aí erraram feio.

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