quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

COMPORTAMENTOS.


Esta atitude que o povo brasileiro está tendo com o novo governo não é de se estranhar. Os que ocupavam o poder anteriormente, e que estavam levando o país á bancarrota, não desistirão tão facilmente em atingir os objetivos a que se propuseram. Fazer do nosso país um líder sul americano, ocupando o papel do que era a Rússia durante a guerra fria. Para isso, tentam de todas as formas, desmoralizar e desqualificar todo e qualquer ato governamental. É certo que esperamos destes que nos dirigem, atitudes corretas, dentro da lei e muito longe dos atos que o PT e seus asseclas, cometeram para socializar o nosso país e encher as burras de dinheiro. Olham com lente de aumento, qualquer deslize cometido e, de imediato, o comparam com o anterior. Alguém de sã consciência esperava que quase 4 séculos de colônia, governos gerais, reinado e 130 anos de república, em que se formou um estamento burocrático com cartórios e castas privilegiadas, que isso fosse ser, de uma hora para a outra simplesmente extinto de vês. Diz o ditado que, o barro, se tu apertas muito na mão, lhe escapa por entre os dedos. Esta ânsia de se conseguir as coisas de imediato pode comprometer o bom andamento das reformas pretendidas por quem está ainda tomando pé da situação. Maquiavel em sua obra “O Príncipe” deixa bem claro que o governante tem que ter parcimônia no lidar com os problemas e saber fazer as coisas com o vagar e com as dosagens certas em sua aplicação, tanto nos atos populares como aqueles que aparentemente, causarão algum desconforto em certas camadas da população. Erros serão cometidos com toda a certeza, não são anjos que estão a nos governar e sim seres humanos. Mas este pequenos deslizes, serão utilizados para os oposicionistas como um aríete para transpor novamente os portões que os separam do poder. Eles superdimensionarão cada um destes desvios, e levarão muitos dos eleitores do Bolsonaro a desacreditar de suas intenções verdadeiras. Estão a fazer o povo a ficar vigilante ao argueiro no olho de qualquer um, sem ter o mínimo senso de proporção à trave que lhe está quase cegando.

Vejam só o que uma boa retórica pode fazer. Nos Estados Unidos, durante o governo Obama, quando entrava um imigrante ilegal, separavam-se os pais e os filhos para preservar as crianças do vexame de ver os pais sendo presos. Hoje, no governo Trump, os filhos são arrancados cruelmente dos pais e confinados em um ambiente nos quais são impedidos de ver o que está ocorrendo com eles. O muro, idealizado pelo primeiro, era para proteger o país, agora é segregacionista. O mesmo ato e o mesmo muro, só que ditos de forma “um pouco” diferente pela imprensa.

O nosso relacionamento com outras pessoas alteram o nível da nossa cultura, bem como a nossa capacidade cognitiva. Se nos relacionamos com poucas pessoas e por pouco período de tempo, o nosso nível de informação é bastante prejudicado, mesmo que tenhamos acesso a leituras, se não as divulgamos ou não repassamos estas informações, assim elas ficam inoculadas no nosso cérebro sem que se tenha total aproveitamento delas. Mesmo que o número de pessoas com as quais convivemos se forem numerosas, mas sempre as mesmas, ainda assim não teremos pleno aproveitamento, se elas forem de culturas e crenças similares as nossas. Por isso da importância de mesclarmos nossos convivas para que possamos potencializar o que absorvemos, tanto pela informação obtida por cursos e leituras, como na difusão de conhecimento advindo de conversas com outros.


Afonso Pires Faria, 17.01.2017. 

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