sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

CRIMINOSOS, É O QUE SÃO.



Agora, sejamos um pouco coerentes e sensatos. Sejamos lógicos e pragmáticos e menos fanáticos. Não serei preciso nos dados para não ser pernóstico. Mas vamos a eles: A previdência privada dos funcionários do Banco do Brasil, após sucessivos superávits, resolveu suspender a contribuição dos seus associados, não foi suficiente para amainar os absurdos lucros da entidade e foi necessário distribuir os lucros. Aquele que pagava 8% de seu salário, deixou de pagar e posteriormente começou a receber 20% a mais. Pois o governo petista conseguiu, não só suspender a distribuição como fazer voltar a contribuição. Pior. Deixou a nossa entidade com prejuízos que se acumulavam ano a ano. Este é o exemplo de um dos fundos de pensão. Existem outros em situação semelhante ou pior. O que me deixa um pouco preocupado é com a saúde mental de colegas que defendem este tipo de administração como se fossem o supra sumo da competência.

Algumas brincadeiras faziam um trocadilho entre as palavras. Para mostrar a semelhanças entre duas delas, faziam a soma das sílabas, tais como: pe + a + to  = marreco ou fu + ro = buraco. Faço esta analogia para dizer que o PT, enquanto governo fazia o mesmo, só que de forma um pouco mais antagônica. Para eles, de + mo + cra + cia = ditadura. E quanto não foram os que embarcaram nesta canoa furada! E quantos ainda são enganados, quando até alguns dos enganadores já se deram conta que eram ridículos.

O politicamente correto não cansa de causar danos a nossa sociedade. Fossem estes somente pecuniários, já seriam de grande vulto, mas não. Os danos vão além do material, atingem também as mentes das pessoas que ficam robotizadas e defendem coisas paradoxais. Estes, tem uma causa, que é a divisão da sociedade. E eles atacam em todas as frentes, racismo, homofobia e não satisfeitos a misoginia. Querem direitos iguais para as mulheres. Nada mais justo. Mas os deveres devem ser distintos, daí já começa a complicar, já que entre estes direitos, estão inclusos os remuneratórios. Os defensores da causa não aceitam discriminação, mas não abrem mão dos privilégios, e aí começam os paradoxos. Querem igualitarismo no trato familiar, não aceitam serem elas as responsáveis exclusivas pela administração doméstica, o que pode ser aceitável, não fosse que, com o mesmo argumento, desta vez diametralmente oposto, alegam que devem se aposentar mais cedo que os homens por serem elas, exclusivamente responsáveis pela administração do lar. E não adianta um homem provar que era ele, unicamente ele que cuidava das crianças, que vestia avental, fazia o almoço e o jantar, varria a casa, cuidava do jardim e fazia “bicos” para manter a família, que trabalhava mais de oito horas fora de casa e mais os afazeres, que não adianta. É a mulher que tem que se aposentar mais cedo. Discussão encerrada. Mas a contradição não para aí. E onde fica a tão falada ideologia de gênero? Se o homem disser que se sente uma mulherzinha dentro de casa, que é a mulher que manda, que é ela que é o homem da casa. Ele alega que nasceu em um corpo de mulher, que se sente feminino. Não adianta. Tendo os cromossomas XY e não XX, foda-se. É a mulher que vai ter os privilégios de se aposentar mais cedo. Dois pesos, duas medidas.

Os defensores dos “direitos” se julgam muito competentes para discutir reforma trabalhista. O que causa estranheza é que se julgam incapazes de administrar até mesmo a sua renda e transferem a tarefa ao Estado, permitindo que lhe sejam tungados, parte do salário para isto.
Afonso Pires Faria, 04.01.2019.


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